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Governo deve enfrentar greve na Saúde ainda no Carnaval


Que a saúde pública é um dos assuntos mais discutidos em todo o Brasil, isso ninguém tem dúvida. Mas com a crise na economia o que já era ruim agora piorou de vez . No Acre o presidente do Sintesac, Adailton Cruz é toda a equipe do comando sindical se prepara para deliberar greve geral no sistema caso a equipe de governo não acele o passo e tente desanuviar esse quadro negro e incerto que se instalou no sistema de saúde pública. Na sexta-feira na sede do Sintesac reunido com representantes de todos os sindicatos ligados ao sistema, Adailton Cruz relatou que a situação é muito grave. ” faltam médicos, medicamentos, leitos, instrumentos para atender a população doente, e o que é pior, falta ânimo dos funcionários em continuar trabalhando na incerteza de que serão mantidos em seus postos de trabalho com a entrada dessas OS´s que até agora não temos certeza de sua lisura “, lamentou o sindicalista.


Na pauta da reunião de sexta-feira os pontos principais discutidos foram a precariedade no serviço de saúde, corte de gastos, sexta parte que foi pago pela metade, os direitos de progressão dos funcionários, o não pagamento dos adicionais de titulação, plantões que não estão sendo pagos, fora outras atrocidades que na opinião do sindicalista não podem continuar de forma alguma. Ele admite que para conseguir a adesão de todos os trabalhadores como forma de pressionar o governo a tomar uma decisão favorável à categoria, será necessário passar por todos os serviços e postos de saúde no sentido de conscientizar á todos, o risco que eles estão correndo com essa terceirização do sistema que atropela os interesses da população e favorece setores do governo.
Outro entrave que preocupa todos os representantes de setores da saúde é com relação a entrada das OSs no estado para http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrar um setor que é referência na capital no atendimento emergencial que é o HUERB. Adailton disparou severas críticas ao governo e sua equipe ao denunciar que se não for tomada uma medida viável em tempo hábil capaz de sensibilizar o maior gestor do estado, o sistema de atendimento ao público tende a parar por sí só. ” Pra vocês terem uma idéia, hoje mesmo estão sendo fechados postos de atendimento no estado, no pronto Socorro foram fechados sala de medicação, ambulatório, não tem mais consultas, salas de observação, fechamento das salas de Raio X , laboratório das unidades do interior porque o governo simplesmente não está priorizando a saúde do nosso estado, em vez disso, ele dá prioridade aos interesses dele e de sua equipe que devem achar mais importante que o interesse de toda uma comunidade”, destacou.


Segundo Adailton, até agora nenhum representante do gover no se dispôs a negociar com a categoria, sem contar ainda segundo ele, que notícias extras oficiais dão conta de uma ordem para que seja reduzido em 30% os plantões dos trabalhadores, o que em sua opinião é uma falta de compromisso e de respeito com os trabalhadores. Informou ainda que todos os esforços estão sendo enviados afim de que seja uma paralisação unificada definida com o comando sindical que deverá ser deflagrada já no período carnavalesco, precarizando de vez o atendimento em um período de maior demanda nas unidades.


Na opinião do doutor Ribamar, após 20 anos no poder, o governo definitivamente assume o atestado de incompetência pra gerir o setor público de saúde. Ele exemplifica que o ano começou com o pagamento de plantões extras atrasados, falta de medicamentos, unidades sendo fechadas e o povo clamando por atendimento nas Upa da capital e interior. “Se falta médico, o governo faz concurso, mas não convoca os profissionais, aí vira esse caos que estamos vivenciando”, criticou. Ele analisa que o repasse da gestão do pronto Socorro e das Upas pra serem geridos por uma organização representa a assinatura da incompetência deste governo em 20 anos no poder. Isto porque na opinião dele, os 15 milhões que serão tirados do orçamento do estado para esta organização gerir a saúde no estado daria para suprir a falta de médicos, comprar novas ambulâncias, reformar as unidades de saúde que estão sucateadas e finalizar a obra do Pronto Socorro de Rio Branco que começou em 2005.


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