Família também faz buscas por jovem que sumiu em igarapé de Rio Branco: ‘esperança é a última que morre’

Jovem de 16 anos tomava banho com amigos quando foi levado pelas águas do Igarapé São Francisco, na região do bairro Tropical. Caso aconteceu na quarta-feira (14), bombeiros fazem buscas.


Desesperada, a família do jovem Raimundo da Silva Rodrigues, de 16 anos, também está ajudando nas buscas. Ele sumiu na quarta-feira (14) quando tomava banho no Igarapé São Francisco, na região do bairro Tropical, em Rio Branco. O Corpo de Bombeiros faz buscas desde o dia do acidente.


A mãe de Rodrigues, a dona de casa Diana Cláudia da Silva, de 41 anos, conversou com o G1 e contou que o marido e outro filho estão usando uma canoa emprestada para procurar o jovem. Entre lágrimas, ela se diz esperançosa em encontrar o rapaz.


“Estou pela misericórdia do Senhor, a esperança é a última que morre. Parece que a ficha ainda não caiu e que a qualquer momento vou encontrar meu filho vivo. Todos esses dias estamos indo para lá fazer buscas também em uma canoa emprestada por moradores de lá. Queria ao menos achar o meu filho para enterrar ele”, lamentou a mãe.


O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, informou que as equipes estão no local fazendo as buscas desde a quarta, mas que as atividades são encerradas ao anoitecer. Segundo ele, ainda não foi possível fazer mergulho no local, devido ao nível alto do igarapé e forte correnteza.


“As atividades de buscas vão ser retomadas no sábado [17]. Apesar do igarapé ter apresentado uma baixa de 1,30 metro, ainda não foi possível fazer o mergulho, estamos com buscas superficiais. Esperamos que amanhã, ele baixe ainda mais e a gente faça o mergulho para ver se temos uma eficácia melhor”, afirmou Falcão.


Jovem desapareceu ao tomar banho em igarapé que transbordou em Rio Branco  (Foto: Lillian Lima/Rede Amazônica Acre)

Jovem desapareceu ao tomar banho em igarapé que transbordou em Rio Branco (Foto: Lillian Lima/Rede Amazônica Acre)


Em entrevista na quinta-feira (15), a tia do adolescente, Josélia da Silva, de 36 anos, contou que Rodrigues não tinha o costume de tomar banho no local.


Além disso, ele e a família foram morar no bairro há cerca de um mês. A irmã do adolescente viu o momento em que ele pediu socorro, mas não sabia nadar e gritou por ajuda.


“Muitas pessoas viram ele pedindo ajuda, mas somente dois tiveram coragem de pular para ajudar, mas isso foi na hora que ele afundou e aí não tiveram mais coragem de mergulhar”, relatou.


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn

Últimas Notícias