Dupla, integrante de facção criminosa, que assassinou bebê indígena é condenada a 61 anos de prisão


Foram sentenciados a 61 anos de detenção nesta sexta-feira, 23, pela justiça de Sena Madureira, Jonhatan Cristofer Souza Rezende e Romário Pereira da Silva pelo assassinato de um bebê de um ano de vida (C. C. M. M). As penas impostas aos réus foram as mais severas dos últimos anos na cidade de Sena Madureira.


O julgamento ocorrido na Comarca do Fórum Desembargador Vieira Ferreira, em Sena Madureira, foi presidido pelo juiz Fábio Farias, tendo ainda a atuação do Promotor de justiça, Júlio César de Medeiros e de duas defensoras públicas de Rio Branco.


A pena atribuída a dupla somou 61 anos, sendo que Jonhatan Cristofer foi condenado a 33 anos, e Romário Pereira  a 28 anos de reclusão, ambos em regime fechado.


O CRIME – Segundo os autos do processo, a morte da criança  ocorreu no dia 27 de março do ano passado, por volta das 21h30. A família da vítima tinha descido da aldeia São Paolino, rio Purus, em uma embarcação, com intuito de resolver demandas na zona urbana de Sena Madureira.


No momento em que a canoa estava ‘encostando’ no porto da Feira Livre dos Colonos os disparos foram efetuados. A criança estava dormindo nos braços da mãe e foi ferida com um tiro certeiro na testa.


As investigações concluíram que Jonhatan Cristofer e Romário Pereira estavam guarnecendo aquela área por determinação de uma facção criminosa e efetuaram os tiros ao imaginar que dentro da embarcação estariam integrantes de uma facção rival.


Após o homicídio consumado, Romário Pereira tentou empreender fuga para um seringal localizado no alto rio Purus. Ele foi alcançado pela Polícia nas proximidades da Ponte do Purus, próximo a cidade de Manoel Urbano. Além de responder por homicídio triplamente qualificado, os dois acusados ainda tiveram aumento de pena em face da vítima ser menor de 14 anos, que aumentou a pena intermediária em um terço.


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