Corpo de Bombeiros afirma que continua recebendo pedidos de ajuda para retirada de famílias de casas inundadas nesta quinta (15). Defesa Civil vai avaliar condições de móveis atingidos e definir destino de moradores.
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, nesta quinta-feira (15), que ao menos 900 famílias foram atingidas pela enxurrada em seis bairros de Rio Branco após a chuva intensa que caiu na capital acreana entre a terça-feira (13) e quarta (14).
Ao G1, o coronel George Santos, coordenador do órgão, explicou que vai fazer um levantamento das casas atingidas e avaliar os danos nas construções para definir se as famílias podem ou não retornar para os locais ou se vão ser encaminhadas a abrigos públicos.
Entre os bairros atingidos estão o Recanto dos Buritis, Baixada da Sobral, Bairro da Paz, São Francisco, Nova Estação e Residencial Santa Inês. Fotos e vídeos registrados nesta quinta (15) mostram várias casas e quintais ainda inundados na capital acreana.
“Os igarapés já apresentam uma situação de vazante. Vamos definir qual o destino que vai ser dado para essas famílias que, temporariamente, foram desalojadas. Como é uma situação de enxurrada e não de cheia, os abrigos não estão mobilizados ainda. Algumas casas colapsaram e estamos fazendo o levantamento”, afirma.
O Corpo de Bombeiros continua atendendo ocorrências de casas inundadas em Rio Branco. Ao G1, nesta quinta (15), o órgão informou que está atuando nos seis bairros após receber vários pedidos para ajudar na retirada de famílias.
O major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão diz que a maioria desses bairros possui córregos e igarapés próximo das casas. Para ajudar os moradores, a Prefeitura de Rio Branco também está entregando kits de limpeza e desinfecção para os que tiveram as casas atingidas com a força das águas.
“Todos os atendimentos são de pessoas que tiveram as suas casas alagadas e precisam de ajuda. Estamos atuando desde o início da enxurrada, desde a madrugada de quarta (14). Nesse primeiro momento, estamos auxiliando no encaminhamento dessas pessoas à casa de familiares”, explica.
Falcão fala ainda que o sistema do órgão teve problemas, por isso não sabe dizer quantas ocorrências já foram registradas, mas devem fazer um levantamento e divulgar esses dados.
“Já estamos trabalhando para tabular esses dados. Mas é complicado, pois a todo momento recebemos novos chamados”, destaca.