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Criança é infectada com vírus HIV após transfusão de sangue e Hemoacre diz que caso é ‘fatalidade’

Criança recebeu sangue de doador regular do Hemoacre e um mês depois foi diagnosticada com HIV. Saúde afirma que menina recebe acompanhamento médico e que presta auxílio à família.


Uma menina, de 4 anos, foi infectada com o vírus HIV após receber uma transfusão de sangue de um doador no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre), em Rio Branco.


O caso foi divulgado por meio de nota, na quinta-feira (22), e assinada pelo secretário de Saúde do Acre, Gemil Junior, e pela gerente-geral do Hemoacre, Elba Luiza. Os órgãos de saúde afirmam que o caso é uma “fatalidade” e não divulgaram a data em que ocorreu o episódio.


A reportagem entrou em contato com a gerente do Hemoacre que informou que ia ser ouvida na Procuradoria Geral do Estado (PGE) nesta sexta (23) e que somente após o depoimento vai falar sobre o caso. Elba garantiu que acompanhou todo o processo e está empenhada em prestar apoio necessário à criança e à família.


Doador era cadastrado no Hemoacre

Conforme a nota, o doador era cadastrado no Hemoacre e fazia doações com frequência. Os órgãos afirmam que em todas as doações o homem passou pelo processo de triagem, que é feito em todos os doadores. Além disso, ele fez exames e entrevistas todas as vezes.


No entanto, um mês após a doação o homem procurou o Centro para fazer um teste rápido de HIV e o resultado foi positivo. O Hemoacre foi informado do caso e fez novos exames no doador e também na menina que havia recebido o sangue.


O resultado dos exames do doador feitos em Rio Branco e também no Teste de Ácido Nucleico (NAT), em Brasília, novamente foram positivos, mas o da criança deu negativo. Porém, o Hemoacre seguiu o protocolo determinado pelo Ministério da Saúde, e, após 30 dias, fez novos exames com o sangue da criança receptora que apresentaram resultado positivo.


A publicação afirma que um infectologista e um oncologista acompanham o tratamento da menina para enfrentar a doença junto com os procedimentos oncológicos. Além disso, os órgãos de saúde manifestaram “apoio humanitário à pequena paciente e sua família”.


Ainda na nota, o governo do Acre diz que, apesar de toda a tecnologia no Acre, há uma margem de risco “sendo uma realidade dos acidentes transfusionais”. E afirma que isso “cobra de todos muita responsabilidade de um fato tão sensível”.


G1 não conseguiu localizar a família da criança infectada.


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