Pedaços de vegetação também impedem tráfego seguro no rio, segundo o diretor do Deracre. Equipe de ao menos seis pessoas se reveza para retirar balseiros de pilastras.
Com o Rio Acre acima da cota de transbordo, que é de 14 metros, o Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) iniciou uma operação para a retirada de balseiros – pedaços de árvores e outras vegetações que são arrastadas pelas águas – que acabaram se acumulando nas pilastras das pontes em Rio Branco e podem causar danos estruturais.
Os balseiros são carregados pela correnteza e se acumularam principalmente nas Pontes Juscelino kubitschek e Coronel Sebastião Dantas, conhecida como Ponte de Concreto, que ficam no Centro da capital acreana. Mas, o Deracre também monitora a situação na Passarela Joaquim Macedo e também na 4ª Ponte.
Ao G1, o diretor do Deracre, Cristovam Moura, explicou que uma equipe de ao menos oito pessoas trabalha se revesando para fazer a retirada dos balseiros.
“Há dois fatores importantes para a retirada, o primeiro é que os balseiros podem comprometer a estrutura das pontes e também a navegabilidade dos nossos rios. Então, queremos dar garantia estrutural às construções e permitir que o curso do rio esteja normal”, afirma.
Rio Acre
O Rio Acre, de acordo com a Defesa Civil de Rio Branco, ultrapassou a cota de inundação e atingiu 14,17 metros às 12 desta segunda-feira (19). Três bairros da capital acreana já foram afetados pelas águas, de acordo com o órgão, mas somente no bairro Ayrton Senna uma família foi retirada para a casa de parentes.
Com a inundação, a ponte sobre o Igarapé Redenção precisou ser interditada, na manhã desta segunda (19). Ao G1, o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, coronel George Santos, a interdição da ponte ocorreu porque o igarapé é afluente do Rio Acre e também transbordou. Ele garantiu que nenhuma família foi atingida pelas águas e retirada de casa.