Polícia diz que solicitou imagens da região para tentar identificar e prender autores do furto. Secretaria Estadual de Obras informou que uma equipe vai ao local para verificar situação e fazer reparos.
A passarela Joaquim Macêdo, no Centro da capital acreana, Rio Branco, tem sido alvo de furtos de fiação elétrica. À noite, quem passa pelo local precisa enfrentar a escuridão.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões, iniciou as investigações sobre o furto de fiação de energia na passarela. A autoridade policial já requisitou imagens de circuito interno da região na tentativa de identificar e prender os responsáveis pelo dano ao patrimônio público.
A Secretaria Estadual de Obras Públicas (Seop) informou que vai mandar uma equipe para verificar a situação e realizar os reparos necessários da passarela.
A passarela fica em um ponto turístico da capital, é bem frequentada por quem visita a cidade e também e importante para quem precisa fazer a travessia entre os dois distritos de Rio Branco. O espaço é alvo de bandidos constantemente e as estruturas de metal foram violadas e os fios furtados.
Moradores da capital que passam pelo local reclamam da situação. “Tem que ajeitar, né?. Porque do jeito que está não dá para ficar”, disse a doméstica Rosa da Silva.
A professora Darnele Correia comentou que as pontas dos fios que ficaram estão desencapadas e é um risco, principalmente, nesse período de chuvas. “Está tudo solto, desencapado, não tem nada seguro aí. O choque é fatal”, reclamou.
A autônoma Elmara Barbosa falou sobre o perigo para as crianças. “É bastante perigoso de o fio encostar no ferro e depois a criança vai e encosta no ferro. Já corre o risco de pegar um choque e chegar até a matar”, alertou.
Além do dano ao patrimônio público, a situação se tornou perigosa para quem passa pela passarela e principalmente se for durante à noite, porque o furto dos fios deixou a passarela sem iluminação. “Dá medo mesmo de assaltarem, tomarem nosso celular e nossas coisas”, contou a aposentada Maria Aparecida.
Uma equipe da Rede Amazônica Acre esteve na região à noite e constatou a escuridão que toma conta da passarela. A falta de iluminação se soma à falta de policiamento e os assaltos só aumentam. Segundo contou a vendedora de pipoca, Ione de Paiva, que trabalha ao lado da passarela todos os dias.
“Passavam [a polícia] aqui de moto de vez em quando, mas é difícil. Aí é todo dia e toda hora que tem assalto. Aqui está um Deus nos acuda, cada um por si e Deus por todos”, disparou a vendedora.