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A herança maldita


De dois governos resultam em governo acuado e pro povo o empreendedorismo do crime organizado fatiado em facções rivais.


Tema tão latente em nosso Estado:


*Insegurança Pública*


O crime organizado se instalou no nosso Estado por culpa da falta de políticas públicas de enfrentamento, aparelhamento, reforço em termos de recursos humanos.


Ponto 1.
A falta de políticas de enfrentamento. Para se definir técnicas, modos operandi de enfrentamento ao crime, que cresce de forma exponencial, pois, recruta os jovens, e destes, lhes subtrai atributos que a juventude melhor pode oferecer (coragem, criatividade, vontade de vencer), aplicando de forma diversa, ou seja, em desacordo com ordenamento jurídico.
A pessoa, que em tese é ou seria o ordenador, ou quem daria o Norte a ser seguido, convenhamos, que deve no mínimo conhecer de Polícia.


Não digo apenas saber fazer Polícia, mas conhecer de técnicas policiais de enfrentamento. Conhecer de análise criminal e ser um fiel estudante dos modelos de atuação policial mundo a fora que deu certo. Seria muito fácil aqui, fazer uma crítica deliberada ao atual secretário de segurança, que, nitidamente é um poste, entretanto, nem pode ser comparado na sua plenitude, pois no final das contas um poste proporciona luz. Portanto, vamos deixar de lado o atual secretário, ele foi apenas a marionete que a batata quente decidiu estourar na mão.
A coisa começou errada, la em meados de Cassiano, o homem que nos livros de história ficará registrado como “o polivalente”… Ou ele entendia de tudo, ou era outro poste ( ele foi secretário de tudo: segurança, saúde, educação, esporte, Cultura e lazer).


Como é que um Estado destes vai dar certo?


Tópico 2-


Aparelhamento. Quartéis sucateados, academia de Polícia (CIEPS) caindo aos pedaços. Viaturas policiais quebradas, velhas, sucateadas. As mais novas são por conta dos envios do governo federal.


As demais, são alugadas. Racionamento de combustível; delegado fazendo leilão de objetos apreendidos para consertar viaturas. Armamentos defasados (inclusive o governo anunciou o empréstimo de fuzis do exército para reforçar o enfrentamento às facções )


Tópico 3-


Reforço em recursos humanos.
Os atuais concursos da segurança publica do Estado são os seguintes:


Em curso de formação: 47 alunos oficiais, que só estarão prontos para servir em 2019, sendo que deste concurso ainda restam aprovados 9 candidatos que foram aptos em todas as etapas, mas não foram convocados (sendo que 8 são policiais militares e recebem o mesmo salário do aluno oficial)
Do período do último concurso de 2005 para cá, já se aposentaram mais de 50 oficiais combatentes e até os novos ingressarem no combate de fato,, outras dezenas terão se aposentado. Se a lógica de concurso para oficiais for mantida, o que será do comando das corporações?
Que reforço é este? Não chega nem mesmo a ser reposição. Será que a culpa é dos comandantes, que não conhecem o fluxo dos quartéis, em termos de ingresso e aposentadorias?
Concurso dos bombeiros para oficiais – corre também, de 2015, concurso para oficiais dos bombeiros, que segue a mesma trilha, cerca de 3 dezenas de alunos em formação e cerca de 2 dezenas de candidatos aptos ao curso de formação.


Entretanto, nos bombeiros houve reforço neste sentido, pena que tal efetivo não atue no enfrentamento ao crime.
De 2015 ainda.


Concurso de Peritos Criminais. 17 pessoas com formação policial em perícia criminal e não contratados até então. Destes, 2 são médicos legistas. Concluíram a formação em Setembro de 2017.


Apenas Cruzeiro do Sul e Rio branco contam com bases de peritos, sendo assim, todos os outros municípios estão desassistidos. Quando ocorre um assassinato por exemplo, corpos ficam em via pública aguardando o envio de equipe perícia da base mais próxima, seja de Rio branco, ou, de Cruzeiro do sul.
Acontece que a demanda é tão alta, que na maioria dos casos a equipe não vai. Isso faz com que a justiça não aconteça em sua plenitude, pois, os levantamentos não são realizados.


Assim, tanto o criminoso pode ficar impune, quanto um inocente ser condenado erroneamente.


Agentes penitenciários – talvez tenha sido o calcanhar de Aquiles do governo. Foi uma das classes que mais alcançou vantagens na carreira. Os embates provocados levou a classe até um patamar inimaginável para uma classe de ensino médio. No entanto, foi a classe que viu seu esfacelamento, visto que, fragilizada do ponto de vista jurídico, foi perseguido pelo crime organizado com diversos ataques, mortes, ameaças.
E o governo, por sua vez, não realizou concurso público para aumento de efetivo, onde, muitos migraram para outros ramos da segurança publica e deixaram a classe enfraquecida, ao ponto de ter hoje, prédios no presídio com cerca de 400 detentos, aos cuidados de 2 agentes penitenciários.


Que reforços…. ???


Raio X de um governo Parceiro e Povo Empreendedor.


Eu Sou
Joana D’Arc Valente Santana
Advogada Militante Legalista
Presidente da U.Sos
Organização Universalista em Direitos Humanos na Amazônia Acreana Brasileira


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