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Sindmed-AC busca apoio da população no protesto desta segunda-feira

Com o objetivo de buscar o apoio da população para Salvar o Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) do sucateamento, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) realizará um protesto na frente da unidade de saúde a partir das 8 horas desta segunda-feira (29/01). O objetivo é realizar um abaixo-assinado para pressionar o governo do Estado a fornecer recursos suficientes para a manutenção dos serviços oferecidos aos pacientes.


Segundo o presidente do Sindmed-AC, Ribamar Costa, o anúncio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) do envio de remédios para a instituição é apenas propaganda enganosa, porque ainda faltam os medicamentos necessários para atender as pessoas que chegam apresentando surtos, além de faltar diversos outros medicamentos para atender as demandas corriqueiras.


“A Sesacre divulgou nota afirmando que não fechará o Hosmac, então isso é uma vitória da população, porque os governantes se sentiram pressionados, mas a pressão deve continuar para que a unidade de saúde não acabe sucateada, esquecida e definhando, por isso pedimos o apoio de todos neste protesto”, afirmou o sindicalista.


A mobilização “Salve o Hosmac” começa apenas nesta segunda-feira, mas desde sexta-feira milhares de pessoas assistiram o vídeo divulgado pelo Sindmed-AC, além de ajudarem a compartilhar a causa.


“A mobilização é importante para demonstrar que a população está unida neste momento de necessidade. Tanto tem se debatido em saúde mental, chegando a existir uma campanha de combate ao suicídio, por exemplo”, lembrou Ribamar Costa.


A entidade que defende os médicos realizou em 2016 uma audiência pública que contou com a participação do Ministério Público Estadual (MPE) que deu cinco dias para que o governo do Estado realizasse as melhoras necessárias. Na época, além dos medicamentos, faltavam colchões e outros produtos básicos, como luvas, seringas e a manutenção da fiação elétrica.


Em 2017, novas denúncias foram realizadas na imprensa até chegar a um novo ponto crítico, em janeiro deste ano.


“O médico sofre também porque não pode tratar o paciente, e a família também sofre. Um problema que vai crescendo e os governantes tentam esconder essa situação, mas é preciso lutar por melhores condições e mais estrutura nos hospitais”, finalizou o presidente do Sindicato.




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