Medição é a das 6h, de acordo com a Defesa Civil. Cota de alerta do manancial é de 13,50 metros. Abrigos já começaram a ser construídos.
O nível do Rio Acre em Rio Branco ultrapassou a cota de alerta na manhã deste sábado (13). As águas do manancial marcaram 13,51 metros durante a medição das 9h. A cota de alerta do rio é de 13,50 metros e a de transbordo é de 14 metros.
O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, coronel George Santos, explicou que, apesar de ter atingido a cota de alerta, o nível do rio deixou de subir 11 centímetros a cada três horas para 8 centímetros. Ele afirmou que o manancial apresentou vazante nas cidades de Assis Brasil, Brasileia e Capixaba, interior do estado.
“Ontem [sexta,12] durante o dia ele estava subindo 11 centímetros a cada três horas, só que de 21h de ontem até hoje só subiu 8 centímetros. Está com uma tendência de estabilizar, porque Assis Brasil, Brasileia e Capixaba estão em situação de vazante. Se tiver essa mesma situação do tempo aqui, a tendência dele é estabilizar e amanhã [domingo, 14] começar a vazar, caso não tenha chuvas significativas”, complementou.
Mesmo com a subida do manancial na capital acreana, os dados da Defesa Civil confirmam vazante em algumas cidades. É o caso do município de Assis Brasil, onde o nível do rio diminiu de 4,97 metros para 4,04 metros.
Em Brasileia as águas baixaram para 6,18 metros, sendo que a última medição feita na sexta (12) marcou 6,51 metros. Xapuri e Capixaba também apresentaram vazante. O nível do manancial baixou de 11,12 metros para 10,62 e de 11,31 metros para 11,17 metros.
Apesar da expectativa de estabilidade, Santos falou que a construção dos boxes no Parque de Exposição Wildy Viana continuam. O coordenador contou ainda que uma equipe da Defesa Civil e o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, visitaram as primeiras áreas afetadas pelas águas na capital acreana.
“O trabalho de estruturação do abrigo continua e estamos com força total. Fomos no Airton Sena, na Baixada da Habitasa e sem nenhum problema e alteração. Passamos também [Rua] Santa Teresinha, Seis de Agosto e nenhuma família precisa ser removida. Estamos monitorando e, por enquanto, a situação é monitorar e continuar com a estruturação nos abrigos”, argumentou.