Diesel teve queda de 0,6% e clientes esperam que redução chegue às bombas. Esse é o 14º reajuste em 2018 desde implantação de política que segue mercado internacional.
O preço do livro da gasolina subiu 0,7% nas refinarias e os acreanos voltaram a reclamar da elevação. A maioria alega que enfrenta dificuldades para manter o carro e a moto. Em Rio Branco, o litro da gasolina varia de R$ 4,48 a R$ 4,75. Alguns postos chegam a oferecer desconto no pagamento em dinheiro.
Já o litro do diesel varia de R$ 3,95 a R$ 4,07. Porém, os consumidores não sabem até quando esses preços devem ser mantidos. À reportagem da Rede Amazônica, sem gravar entrevistas, frentistas disseram que é possível que haja um novo reajuste nos combustíveis.
“Tá difícil a gente manter carro e moto”, lamenta o marceneiro Jenilson Santos.
A mesma reclamação é feita pelo vigilante Elienai Araújo. Ele lamenta que os consumidores tenham o que fazer e acabem pagando o preço estipulado pelos postos.
“A gente não pode reclamar para o mercado, para o posto. O preço que eles botam a gente chega e paga”, desabafa Araújo.
Os únicos clientes que ficaram felizes são os que usam o diesel que teve uma queda de 0,6%. Mas, eles ainda aguardam a possibilidade de essa redução chegar até as bombas, o que ainda não aconteceu.
“Qualquer baixa nos combustíveis é muito bem-vinda”, afirma o desempregado Pedro Melo.
No entanto, tem quem ache que isso não vai acontecer. Pelo menos essa é a opinião do autônomo J. Ney Ferreira. “O aumento vem numa velocidade enorme. Agora quando é para baixar é muito pouco, a gente nem percebe”, diz.
Esse é o 14° reajuste só nesse início de 2018, mas são tantas mudanças de preço que nem os postos conseguem acompanhar. Na maioria deles, em Rio Branco, o preço continua igual desde a queda anunciada na primeira semana de janeiro.
O sobe e desce é praticamente diário desde julho do ano passado quando a nova política de reajuste, que acompanha a tendência do mercado internacional, foi implantada. A secretária Arlene Camilo já não sabe mais o que fazer pra conseguir organizar o orçamento.
“Com essa bagunça não dá para planejar nada”, lamenta Arlene.