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Porteiro é condenado a 110 anos de prisão por crime de pedofilia

A PF estima que o acusado armazenava 11 mil fotos e ao menos 120 vídeos com material pornográfico e pedofilia

Um porteiro foi condenado nesta terça-feira (30), pela Justiça Federal a 110 anos de prisão por crimes relacionados à pedofilia. Ele foi preso em março de 2017 durante a Operação Resgate, deflagrada pela Polícia Federal de Santos. A PF estima que o acusado armazenava 11 mil fotos e ao menos 120 vídeos com material pornográfico e pedofilia.


Segundo o ‘G1’, a investigação ocorreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde o Valmir Campos dos Santos, de 42 anos, que também se intitula como técnico em informática e fotógrafo, é morador.


A Polícia Federal identificou que, além de estuprar as vítimas, Valmir compartilhava imagens dos atos em um site russo. Três familiares dele, que teriam recebido imagens produzidas pelo então suspeito contendo os abusos, também foram detidos.


As vítima de Valmir, eram meninos e meninas, com idades entre 7 e de 11 anos na ocasião dos crimes, cometidos desde 2010, e conviviam com ele. Cerca de dez crianças foram identificadas a partir das imagens registradas e que, posteriormente, foram compartilhadas em um site monitorado por órgãos internacionais.


Como ele também realizava serviços de informática na cidade, em alguns casos, Valmir atraía as vítimas com a promessa de que elas poderiam utilizar o computador na casa dele, ou então, durante uma visita para realizar eventuais reparos nos equipamentos.


Ao longo de meses de depoimentos colhidos pela Polícia Federal, os pais das vítimas afirmaram desconhecer os atos cometidos e que, muitas vezes, não tinham qualquer desconfiança das atitudes do homem. Entretanto, alguns deles reconhecem as imagens dos próprios filhos nos equipamentos apreendidos com o então investigado.


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