Policial civil suspeito de matar homem durante briga em Rio Branco é preso preventivamente

Secretário adjunto da Polícia Civil informou que prisão foi decretada durante audiência de custódia no domingo (14). Alexandre da Silva Nazário, de 32 anos, morreu na noite de sábado (13).

O policial civil suspeito de matar Alexandre da Silva Nazário, de 32 anos, durante uma briga de bar, está preso preventivamente por homicídio. A prisão e confirmação do envolvimento de Reginaldo Romualdo no crime foi confirmada, na manhã desta segunda-feira (15), pela Polícia Civil.


Nazário e o policial estavam em um bar, no bairro Vila Ivonete, em Rio Branco, com outras pessoas quando houve uma confusão. Segundo a polícia, a vítima levou um tiro de uma pistola ponto 40, de uso do policial.


O secretário adjunto da Polícia Civil, Josemar Portes, explicou que, após o disparo, o policial saiu do local e foi localizado pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que o conduziram para a Delegacia de Flagrantes (Defla). O servidor faz parte do quadro de policiais ativos na polícia.


“Houve uma briga e discussão do lado de fora do bar, que culminou com um disparo de arma de fogo efetuado pelo policial civil. Esse policial saiu do local, mas a DHPP diligenciou, localizou ele e o conduziu para a Delegacia de Flagrante, onde o delegado plantonista atendeu e fez o flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil”, complementou.


Ainda segundo o secretário, Romualdo ficou preso na Defla e na manhã de domingo (14) foi levado para a audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pelo Judiciário. De acordo com Portes, o policial alegou legítima defesa


“Nosso corregedor foi acionado e prontamente acionou uma equipe para acompanhar. Nosso corregedor está atento e acompanhando as investigações desses dez dias. Além da repercussão penal, se tiver provado que ele não agiu em legítima defesa como alega, a corregedoria também vai adotar as medidas cabíveis”, complementou.


O secretário afirmou ainda que os motivos da confusão não foram esclarecidos, mas já foram ouvidas duas testemunhas que estavam no local e presenciaram o crime. A polícia tem dez dias para encerrar as investigações do caso.


“Havia uma reunião de pessoas, que parecem que se conheciam e estavam ingerindo bebidas alcoólicas. O motivo da discussão ainda não está claro, mas houve uma contenda entre o autor do disparo e o cidadão, que veio a falecer. O delegado tem dez dias agora para esclarecer essa situação”, concluiu.


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