Entorpecentes foram apreendidos em operações da DRE em 2016 e 2017 na capital acreana. Incineração ocorreu na manhã desta sexta (12) na Rodovia Transacreana.
A Polícia Civil incinerou quase 300 quilos de drogas apreendidos em dois anos em Rio Branco. A ação, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (12), na Rodovia Transacreana, é resultado de operações da Delegacia de Repreensão a Entorpecentes (DRE) feitas nos anos de 2016 e 2017.
Ao todo, foram incinerados aproximadamente 110 quilos de maconha e 190 de cocaína. Representantes da Vara de Delitos de Drogas, Ministério Público do Acre (MP-AC) e da Polícia Civil estiveram no local para falar sobre a ação.
“Ainda temos um quantitativo a ser incinerado, mas isso já representa uma boa quantidade apreendida nestes dois anos através de inúmeras apreensões”, explicou o secretário adjunto da Polícia Civil, Josemar Portes.
O coordenador da DRE, delegado Pedro Resende, contou que parte da droga incinerada é de origem estrangeira e veio para o Acre pela fronteira. Ele disse também que o entorpecente totaliza uma média de 500 procedimentos.
“Vale ressaltar que não é toda droga que está sendo incinerada, só a que foi autorizada pela Justiça. É um trabalho da Polícia Civil, que na época era capitaneado pelo delegado Fabrizzio Sobreira e hoje a gente termina todo ciclo da apreensão da droga, que é desde a prisão até a incineração. A DRE continua o trabalho no sentido de proteger o estado contra a entrada de drogas provenientes de outros países e estados”, falou.
A titular da Vara de Delitos e Drogas do Tribunal de Justiça do Acre, juíza Maria Rosinete, ressaltou que a incineração é importante para que as drogas apreendidas não fiquem guardadas nas delegacias. Ela acrescentou ainda que o procedimento está previsto na lei.
“Uma espécie de segurança e não há nenhum tipo de prejuízo a cada processo, porque os laudos estão devidamente elaborados e as amostras inseridas nos autos. Então, é desnecessário ficar essa quantidade de droga apreendida em delegacias. Fazemos esse procedimento de forma rotineira sempre que há determinada quantidade de drogas para fazer”, concluiu.