Principais linhas de investigação são latrocínio e homicídio. Laudos das perícias do caso devem sair até o fim desta semana.
A Polícia Civil faz buscas pelos quatro suspeitos de terem matado o fazendeiro Altevir Rodrigues de Oliveira, de 61 anos, morto durante uma tentativa de assalto no último dia 8 no quilômetro 10 da Estrada de Porto Acre.
Apesar das buscas, nenhuma linha de investigação é descartada e os resultados dos laudos das perícias devem sair até o fim desta semana.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Sérgio Lopes, quatro homens armados invadiram a casa da vítima, que reagiu e foi atingida pelos disparos.
Apesar desses suspeitos, a participação dos filhos de Oliveira, que foram presos um dia após a morte do pai, não é descartada. As principais linhas de investigação são latrocínio – roubo seguido de morte – e homicídio.
“Temos alguns suspeitos sim, mas eles não foram localizados ainda e estão foragidos. Não descartamos nenhuma possibilidade, mas não podemos afirmar que eles [os filhos do fazendeiro] tenham participação no crime. Ainda não recebemos os laudos das perícias. Até o final dessa semana, eles devem sair. Além dos filhos dele, outras pessoas também foram ouvidas”, explica Lopes.
O delegado diz que os suspeitos foram identificados com base nas imagens das câmeras de segurança da propriedade de Oliveira, que foram recolhidas no dia seguinte ao crime.
Entretanto, Lopes fala que não há nomes e outras informações mais detalhadas sobre os suspeitos. O caso é investigado pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Decore).
Durante a ocorrência da morte do fazendeiro, a Polícia Militar prendeu dois filhos dele por outros crimes. Um dos jovens foi preso por porte ilegal de arma de fogo e o outro tinha um mandado judicial expedido contra ele e estava foragido da Justiça.
Lopes afirmou à época que não há ligação da prisão dos filhos de Oliveira à morte dele. “A princípio, as prisões deles não têm ligação com a morte do fazendeiro. Ainda não tem nada que vincule eles ao crime”, explica.
