Em vídeo, Débora Freitas Bessa, de 19 anos, aparece sendo decapitada enquanto ainda estava viva. Delegado diz que, ao todo, cinco pessoas participaram do crime.
A Polícia Civil do Acre analisa as imagens de um vídeo bárbaro em que a jovem Débora Freitas Bessa, de 19 anos, aparece sendo decapitada enquanto ainda estava viva. Segundo o delegado Rêmulo Diniz, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o vídeo já estava com a polícia há cerca de cinco dias, mas nesta sexta-feira (26), vazou em grupos de WhatsApp e acabou viralizando.
Débora estava desaparecida desde o último dia 9 de janeiro e foi encontrada pela família no sábado (13) em uma região de mata no bairro Caladinho, em Rio Branco. A irmã da vítima, a secretária Sarah Freitas Bessa, de 21 anos, e outros parentes faziam buscas por conta própria e acabaram encontrando o corpo da jovem.
O delegado que investiga o caso informou que as imagens estão sendo usadas para identificar os autores do crime. Ao todo, segundo ele, são cinco pessoas, sendo que três aparecem nas imagens e outros dois seriam os que ficam por trás da câmera. O delegado comentou sobre o vazamento do vídeo.
“Na verdade, nós já estávamos com esse vídeo, mas, infelizmente vazou em grupos de WhatsApp deles mesmo e viraliza, não tem jeito. Isso acaba atrapalhando o trabalho da polícia, porque o pessoal foge e destrói provas. Mas, estamos trabalhando na identificação desses criminosos”, afirmou o delegado.
Nas imagens, Débora aparece de joelho e diz que não fez nada de mal. Mas, um dos homens, que estava com um facão, manda ela olhar para a câmera e fala que ela “estava matando os irmãos” dele. A jovem foi achada com várias perfurações pelo corpo e decapitada.
A irmã de Débora disse ao G1, no último dia 11, que ela havia sido sequestrada na quarta (9) durante um assalto no bairro Caladinho e a família tinha sido informada de que ela estava morta e enterrada em uma casa do bairro.
Sarah falou ainda que a irmã estava escondida no bairro Distrito Industrial porque estaria sendo ameaçada de morte e, no dia do sequestro, ia no bairro Tancredo Neves levar objetos para o filho de 1 ano e 8 meses. “Ela fazia parte de uma facção e pediu para sair por causa do filho”, disse.