Marcelo Melo bateu em dois veículos no último dia 2 de janeiro na Vila do V, em Porto Acre. Taxista tinha comprado carro havia cinco meses e parcela é de mais de R$ 1 mil.
Após se envolver em um acidente com uma viatura da Polícia Militar, o taxista Marcelo de Oliveira Melo, de 28 anos, decidiu fazer uma rifa para tentar consertar o carro com prejuízo avaliado em R$ 30 mil. O acidente ocorreu no dia 2 de janeiro, na Vila do V, em Porto Acre.
O taxista lembra que estava chegando na Vila do V e subiu uma ladeira, mas, quando foi descer, havia uma viatura policial que tinha parado um outro veículo no sentido oposto. Melo diz que quando percebeu a viatura já estava muito perto. Ele freou, mas não teve como evitar a batida.
Melo explicou que o caso foi parar na Justiça e já houve uma audiência. Ele afirma que teve um acordo e não vai ter que pagar o prejuízo dos outros dois veículos. O dinheiro que ele espera arrecadar é apenas para o carro dele, que teve até mesmo as portas condenadas por um mecânico.
“Bati nos dois carros que estavam parados, saí freando, mas não teve jeito. Na sexta [19], teve uma audiência sobre o caso na Corregedoria. Mas, não tenho como ficar parado esperando isso, preciso ganhar o pão de cada dia”, ressalta.
O homem conta que havia comprado o veículo há apenas cinco meses e a parcela do financiamento é mais de R$ 1 mil. Após o acidente, amigos, vizinhos e familiares doaram um kit de selagem, uma novilha, R$ 100, um carneiro, um ventilador e um jogo de panela. A rifa custa R$ 10 e o sorteio está marcado para o dia 3 de março.
Para ter condições de usar o veículo, o taxista fez um empréstimo de R$ 3 mil para arrumar o carro e conseguir voltar a trabalhar aos poucos, Mas, diz que ainda é preciso consertar outras coisas e que o prejuízo foi grande.
“Botei meu carro para rodar, mas ainda está todo quebrado. Falta tudo ainda. Fiz três orçamentos e o menor ficou R$ 30,2 mil. A situação é muito complicada. Tive que voltar para pagar minhas contas. Também comprei uma casa e estou pagando a parcela de R$ 1 mil. Estou começando a juntar o dinheiro das contas, mas ainda estou devendo”, lamenta.
