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No AC, mãe pede ajuda para filho de 4 anos com neuropatia e distúrbio mental

Luiz Davi nasceu de 7 meses e foi diagnosticado com doenças apenas aos 2 anos. Família mora na Vila do V e amigos organizam bingo para ajudar.


Sem trabalho e com dificuldades financeiras, a dona de casa Maria Cristiane Justo, de 31 anos, pede doações para o filho de 4 anos diagnosticado com neuropatia e distúrbio mental. Luiz Davi nasceu prematuro, não fala e precisa de cuidados especiais. A mãe pede doações de fraldas descartáveis, alimentos, entre outras coisas.


Maria disse ao G1, nesta terça-feira (23), que mora com dois filhos na Vila do V, zona rural da cidade de Porto Acre, interior do estado. Ela diz que alguns amigos organizaram um bingo para arrecadar dinheiro e doar à família, porém, devido às chuvas e uma cirurgia que Maria passou recentemente, o evento foi adiado.


“Meu marido mora e trabalha em uma fazenda e paga pensão para os meninos. Vem sempre que pode mas, como é muito longe, fica difícil. Qualquer ajuda é bem-vinda no momento. Preciso de fraldas, porque o Luiz não controla o xixi. Vão fazer um bingão e até agora temos cinco carneiros. Alguns moradores estão nos ajudando. São pessoas que conhecem e acompanham nossa história”, complementou.


A mãe diz que só descobriu que o filho era portador das doenças aos 2 anos, quando ele teve uma pneumonia e passou por exames mais específicos. Segundo Maria, o menino tinha várias crises, era encaminhado para o hospital em Rio Branco, mas os médicos não descobriam o problema.


“Nasceu de 30 semanas, passou muito tempo na UTI, dois meses depois saiu da maternidade. Com três dias em casa teve um ataque, fizeram a reanimação e levaram para o hospital em Plácido de Castro. O médico desconfiou que ele tinha problema de neuropatia e nos encaminhou para Rio Branco. Lá, ele não teve mais crises e nos liberaram. Com dois anos, teve outra uma crise em casa, chamaram o Samu e foram investigar”, relembra.


A situação da família piorou quando Maria teve um derrame, há um ano, e o pai das crianças precisou largar o emprego para cuidar dela. “Depois disso comecei a ter crises e ele deixou o trabalho para cuidar de mim. Agora que voltou a trabalhar na fazenda, mas fica muito longe. Precisamos de qualquer coisa, tudo é bem-vindo”, finaliza.


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