Edilson Santos da Silva de 34 anos, disse que estava parado em cima de moto na beira da estrada quando foi atingido. Polícia Militar informou que caso vai ser encaminhado para a Corregedoria.
Edilson Santos da Silva, 34 anos, foi atingido acidentalmente na perna por estilhaços de um fuzil. O caso ocorreu nesta sexta-feira (12) em Cruzeiro do Sul. O disparo partiu de dentro de uma viatura da Polícia Militar durante um patrulhamento.
O fuzil disparou, ultrapassou a porta da viatura, atingindo o asfalto e os fragmentos acabaram atingindo a vítima. Silva reclama que após o acidente, os militares não o socorreram e ele teve que ir em sua própria moto ao Pronto-Socorro do município.
O major Manoel Jorge, Comandante do 6º BPM, informou que o disparo foi acidental e que o caso vai ser enviado à Corregedoria da PM para ser investigado.
“Eu estava conversando com um membro da igreja, quando a viatura passou e ouvimos um disparo. As pessoas pensaram que os policiais tinham jogado uma bomba, senti o impacto e olhei minha perna e estava sangrando. Pensei que eles [PMs] iam retornar para ver o que tinha acontecido, mas não voltaram”, falou Silva.
A vítima disse ainda que poderia ter sido uma fatalidade. “O médico disse que não dá para afirmar se o que está alojado em minha perna é estilhaço da porta ou pedras do asfalto. Fiquei com medo, creio que foi acidente, mais foi um grande susto. Lamento por eles não terem me dado assistência”.
O major informou que foi aberto um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo para apurar o caso. “Foi solicitado um Exame de Corpo de Delito para que o processo seja transparente. Nosso militar está prestando assistência à vítima. O fuzil está apreendido para ser periciado”, afirmou.
O comandante disse ainda que os militares agiram certo em não parar para prestar socorro a vítima, pois os militares tinham acabado de fazer uma abordagem a um suspeito.
“Quando iniciaram o deslocamento, ouviram o disparo e imaginaram que tinha vindo da parte externa da viatura. Nossa recomendação nestes casos é que saiam do local. Eles pararam mais a frente e perceberam que o tiro tinha sido da arma de um cabo. Estive no local e recolhi material para juntar ao processo”, acrescentou.
Segundo a vítima, o médico que o atendeu no Pronto-Socorro disse que vai ser necessário fazer a retirada dos estilhaços da perna, pois vão sair naturalmente. O policial comprou a medicação indicada para a vítima e se colocou à disposição para ajudar no que for necessário.