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Moradores reclamam de esgoto céu aberto em ruas do bairro Montanhês, em Rio Branco

Problema incomoda moradores há mais de dois meses. Semsur disse que vai enviar equipes até a próxima semana para resolver situação.


Moradores do bairro Montanhês, em Rio Branco, reclamam do mau cheiro causado por boeiros entupidos e águas de esgoto correndo pelas ruas do bairro. Eles dizem que sofrem com a situação há mais de dois meses, nas Ruas São Francisco e Travessa Carambola, e esperam por soluções das autoridades.


Ao G1, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), que é responsável pelo setor de Drenagem e Esgoto no município, informou que vai mandar equipes ainda essa semana para fazer os serviços de grande proporção nos bairros Montanhês, Alto Alegre e região.


Para os serviços de pequena proporção, a secretaria informou que também vai mandar equipes, até a próxima semana, para fazer os serviços com o auxílio de caminhões e maquinários e, ainda, com equipe de serviços manuais.


Moradora do bairro há mais de 20 anos, a cabeleireira Marineide Texeira diz que a filha, a pequena Marina Texeira, de 7 anos, tem leucemia e nem consegue brincar em partes da casa por causa do mau cheiro do esgoto.


“Minha filha não pode brincar na rua e agora não pode brincar nem na área de casa porque o cheiro é forte e ela está sensível por causa da quimioterapia. Tenho que ficar com a porta fechada todo tempo por causa do mau cheiro, sem falar nas doenças que isso aqui pode causar”, reclama.


Moradores reclamam de sofrer com água de esgoto nas Ruas São Francisco e Travessa Carambola, no bairro Montanhês (Foto: Arquivo pessoal)

Moradores reclamam de sofrer com água de esgoto nas Ruas São Francisco e Travessa Carambola, no bairro Montanhês (Foto: Arquivo pessoal)


Marineide diz ainda fica constrangida de atender os clientes com o mau cheiro sentido no salão dela, que é na frente de casa. “Eles reclamam do cheiro muito forte e até compreendem porque sabem que a culpa não é minha, mas que é constrangedor, isso é”, diz.


Incomodada com a situação, a cabeleireira fala ainda que procurou a Semsur outras vezes, mas não foi apresentada nenhuma solução e os problemas continuam no local.


“Já está com mais de dois meses que venho falando com a Semsur e toda vez eles dizem que vão mandar alguém para ver e nada de resolver o problema. Está muito difícil aquela água preta descendo o tempo todo na rua”, finaliza.


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