Populares se reuniram pela segunda vez no Ministério Público de Cruzeiro do Sul para pedir a anulação da lei.
O pedido de anulação da taxa de limpeza pública anunciada em dezembro do ano passado foi protocolado nesta segunda-feira (8). Populares se reuniram pela segunda vez no Ministério Público de Cruzeiro do Sul para pedir a anulação da lei.
Edilberto Araújo, de 52 anos, disse que a taxa é absurda e que a população não vai tolerar esse tipo de cobrança. “Já pagamos muitos impostos e agora ainda tem mais essa, é um absurdo que a população tenha que pagar pela má gestão”, disse.
Moradores de município já haviam se reunido em frente ao MP anteriormente, mas foram informados que o órgão estava de recesso.
O documento afirma que a taxa é inconstitucional devida à bitributação, que é o pagamento duplo de uma cobrança. Eles afirmam ainda que a taxa de limpeza pública já é cobrada no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
O G1 tentou entrar em contato com o presidente da Câmara e com a secretária municipal de Meio Ambiente, que têm respondido pela questão da taxa, mas não conseguiu retorno até a publicação desta reportagem.
Entenda o caso
Após a Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul aprovar a lei que cria uma taxa de limpeza pública e coleta de lixo na cidade, mais de 80 pessoas se reuniram na Casa para protestar contra a medida. Os valores foram divulgados no Diário Oficial do Estado.
Os preços cobrados entraram em vigor no dia 21 de dezembro e variam de acordo com a localidade e frequência de coleta. Para domicílios, os valores variam entre R$ 25 a R$ 35 mensais. Haverá cobrança também para os entulhos recolhidos da frente das casas. Os valores vão de R$ 13 a R$ 22.