Em um ano, Cruzeiro do Sul tem redução de 37% no número de mortes no trânsito

Apesar da redução de 37%, o gerente da Ciretran, Valdeci Dantas, disse que o número ainda é lamentável. “O que a gente sempre espera é que não tenham mortes. Apesar dessa redução, o número é expressivo e o ideal era não perdemos pessoas nas vias da cidade”, falou.

Dantas afirmou que a causa de tantos acidentes continua sendo a imprudência. “Existe uma série de fatores que determinam esses acidentes, sabemos que ainda há muitas pessoas que desobedecem as leis, que dirigem alcoolizadas, enfim, ainda precisa de ter uma responsabilidade e consciência do condutor”, alerta Dantas.

Em 2016, o número de mortes no trânsito mobilizou todo um reforço na segurança já que nos primeiros dois meses do ano cinco pessoas já tinham ido a óbito.

A última morte no ano de 2017 foi registrada na comunidade Lagoinha, quando Elissandro Gondim morreu após colidir cobtra a traseira de um caminhão no dia 3 de dezembro. Antes dele, o jovem Michael Rodrigues, de 21 anos, morreu após se desequilibrar e colidir contra um poste.

Dantas disse que em 2017 a Ciretran investiu na conscientização das pessoas e que em 2018 não vai ser diferente. O gerente afirmou que o foco das campanhas vai ser a mudança de comportamento de pedestres e condutores.

“Essas campanhas são a nossa esperança, porque não adianta a gente colocar sinalização, ter vias iluminadas, se o condutor não respeitar o sinal e ultrapassar, de forma perigosa. A educação é a base de um trânsito seguro”, complementou.

As campanhas de conscientização de 2018 já estão marcadas para ocorrer em Cruzeiro do Sul. Com a municipalização do trânsito, Dantas disse que ações serão voltadas mais para as rodovias.