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Em nova negociação, governo decide reaver complementação salarial de Bombeiros e PMs no Acre

Novo acordo foi firmado em reunião com representantes dos Militares, do Governo e do Ministério Público Estadual, na terça-feira (02).


Com novo acordo firmado entre militares e representantes do governo do Acre e do Ministério Público Estadual (MP-AC), os bombeiros e Policiais Militares devem continuar recebendo a complementação salarial e a sexta parte referente a servidores com mais de 25 anos de profissão. A reunião com representantes dos órgãos ocorreu na tarde desta terça-feira (2), na sede do MP, em Rio Branco.


Em dezembro, o governo do estado anunciou um reajuste, sugerido pelo MP, que ia reduzir entre R$ 91 e R$ 321 sobre a complementação do salário dos servidores e até R$ 800 na sexta parte, garantida aos servidores públicos que cumpriram 25 anos de serviços efetivos prestados.


O comandante da PM, Coronel Júlio César, disse que a os militares têm questão salarial diferenciada dos demais servidores públicos, previsto na legislação dos servidores. De acordo com o comandante, por esse motivo o MP retirou a sugestão enviada ao governo até que sejam feitos novos estudos sobre o caso desses servidores em específico.


“Ao visualizar a legislação, foi entendido que se faz necessári uma estudo mais aprofundado da legislação militar. Então, ontem eles informaram que hoje enviariam um documento ao estado retirando os militares do cumprimento imediato dessa recomendação e que durante um período estarão fazendo um estudo e posteriormente vão emitir parecer sobre a questão”, explica.


Representantes do MP, Secretaria de Gestão Administrativa, Secretaria de Segurança Pública e Militares decidem novo acordo em reunião nesta terça-feira (02) (Foto: Comando Geral da PM/Divulgação )

Representantes do MP, Secretaria de Gestão Administrativa, Secretaria de Segurança Pública e Militares decidem novo acordo em reunião nesta terça-feira (02) (Foto: Comando Geral da PM/Divulgação )


Durante a reunião também foi discutida a criação de um projeto de lei que inclui a situação diferenciada dos militares. O comandante da PM disse que ainda não há prazo, mas que vai ser feito assim que possível.


O presidente da Associação dos Militares do Acre (AME), Joelson Dias, disse que os militares têm enfrentado dificuldades no exercício da profissão e espera que o governo possa seguir com ações que motivem os servidores, principalmente, no que foi acordado.


“A gente entende isso como uma atitude de bom senso do governo. A gente está passando por um momento delicado na sociedade em questões de violência, que eu acho que a última coisa que o governo deveria fazer era criar ações que desmotivem ainda mais as nossas tropas”, ressalta o presidente.


Outras requisições

O presidente da AME disse ainda que os militares enfrentam problemas de infraestrutura, como a falta de fardamento há 5 anos e ressalta que a polícia precisa de incentivos para trabalhar.


“A gente já convive com a falta de fardamento a 5 anos, os nossos quartéis ainda estão caindo aos pedaços, não temos quartel, por exemplo, em Porto Walter. A gente convive com tantas coisas ruins, que criar mais uma chega ao absurdo. A polícia hoje precisa de incentivo para trabalhar e não elementos que desmotivem a realizar o trabalho”, explica.


Além disso, Dias espera que o acordado na reunião seja cumprido e que os miliares também sejam atendidos na parte estrutural para continuar fazendo um bom serviço. “A gente espera que eles cumpram com o que foi acordado, sobretudo atendendo a questão salarial e também na parte da estrutura”, finaliza.


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