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Em janeiro, Corpo de Bombeiros registra quase 200 casos de animais em área urbana de Rio Branco

Em 2017, Bombeiros atenderam 1.846 chamados para a captura de animais como cobras, escorpiões, aranhas ou outros.


Com o período chuvoso em alta em janeiro, o Corpo de Bombeiros registrou 189 ocorrências para o resgate de animais em áreas residenciais de Rio Branco. Em 2017, a organização registrou 1.846 chamados para a captura de animais como cobras, escorpiões, aranhas ou outros.


No domingo, um jacaré de 1,5 metros foi encontrado na entrada da casa de uma família, no bairro Aeroporto Velho, na capital.


O major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão explica que os bombeiros chegam a atender dez ocorrências por dia durante o período das chuvas, que contribui para a movimentação dos animais nas áreas de residência.


“Diariamente nós atendemos uma média de oito a dez chamados para fazer a captura e resgate de animais, uma vez que eles são desalojados através das chuvas das suas tocas, de seu habitat natural, invadindo as casas”, explica.


Além do período chuvoso, o major explica que o homem também contribui para que mais casos de animais em espaços urbanos sejam registrados. “Temos outros motivos também, que é a própria invasão do homem ao habitat natural do animal”, ressalta.


Para evitar a aproximação dos animais, os bombeiros aconselham evitar o acúmulo de lixo e ter atenção redobrada se a pessoa morar perto de terrenos baldios.


“O ambiente que está sujo vai atrair roedores e eles vão atrair as cobras, então, é bom que mantenha seu ambiente sempre limpo porque vai afastar esse tipo de animal”, ressalta ao major.


Além dos cuidados, Falcão explica que sempre que algum tipo de animal for encontrado na residência, é necessário pedir a ajuda dos bombeiros para fazer a retirada.


“O animal ataca quando ele se sente ameaçado. Então, a gente orienta que não estresse o animal, machuque ou tente matar. Chame o Corpo de Bombeiros, nós temos técnicas e equipamentos especializados para fazer a captura desse animal e devolver ele ao habitat natural ou levar aos cuidados de um veterinário”, finaliza.


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