Gerente do INSS no município, Fernando Júnior, disse que vai verificar porque auxílio foi negado.
Preocupada com a situação do marido, que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em janeiro do ano passado, a dona de casa Maria de Fátima Menezes da Silva, de 50 anos, reclama da demora na liberação do auxílio-doença que o mototaxista Luiz Roberto da Silva, de 65 anos, tem direito.
Maria conta que o benefício foi negado pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ao G1, o gerente do órgão no município, Fernando Júnior, fala que vai verificar porque o auxílio foi negado.
“É preciso ver o que aconteceu com esse caso. Existem vários benefícios e é necessário ver se o contribuinte preenche os requisitos para receber. É preciso ver se foi negado pela perícia, ou pela qualidade de segurado. Tem que ver se como autônomo, ele fazia contribuição”, explica.
A esposa afirma que Silva tem atestado de incapacidade para o trabalho e, mesmo assim, teve o benefício negado na perícia médica.
“Meu marido sempre trabalhou, mas teve dois AVCs e tem atestado. Eu entrei pela Justiça Federal. Ele está com cinco meses acamado, depende de mim para tudo. Quem já está ficando doente sou”, fala Maria.
A mulher diz que espera que benefício seja autorizado pela Justiça Federal. “Desde de maio que vivemos do aluguel da concessão de mototáxi que ele possuiu e da ajuda de amigos. O aluguel é R$ 600 reais. Meu marido não anda, não fala e se alimenta pouco”, lamenta.
O técnico judiciário da Justiça Federal Manoel Correia de Paiva diz que no pedido, Silva alegou ter deficiência e não ter meios de prover a própria manutenção. “Esse processo foi julgado procedente em parte e foi encaminhado ao INSS para a implantação do benefício. Agora é questão de trâmite do INSS para a concessão do benefício”, finaliza Paiva.