Ícone do site Ecos da Noticia

Diagnosticada com elefantíase, acreana pede ajuda para fazer tratamento fora do estado: ‘grito de dor’

Odileuza Oliveira está internada no Hospital de Sena Madureira e teve perna direita tomada pela doença. Ela diz que perna começou a crescer há 5 anos após pancada.


A dona de Casa Odileuza Oliveira, de 46 anos, relata que sofre com dores na perna direita desde que foi diagnosticada com filariose linfática, doença conhecida como elefantíase. A mulher mora no Seringal Campo Grande, no Rio Purus, em Sena Madureira, e está internada no hospital do município desde 14 de dezembro. Ela pede ajuda para fazer o tratamento da doença em Recife (PE).


“Choro, a dor é tão forte que grito de dor. Só melhoro quando aplicam morfina com tramadol, porque a dor é tanta que minha perna fica roxa. Preciso fazer esse tratamento em Recife. Ganhei as passagens de ida e volta minha e do acompanhante, mas preciso de dinheiro para me manter lá”, explica.


O problema, segundo ela, começou há cinco anos após uma pancada no local. Ela conta que estava em uma voadeira, que acabou subindo um barranco durante um acidente quando voltava para casa à noite. Ela conta que caiu na proa da embarcação e machucou a perna.


“Cortei a perna só um pouco, mas depois foi aumentando e agora estou nessa situação. A médica disse que não tem tratamento no Acre e falou que não era para eu ir para Rio Branco, pois isso só iria piorar minha situação. O que me indicaram foi tomar a bezetacil a cada 21 dias para reduzir a velocidade do crescimento, mas não adiantou, continua crescendo e atingiu a coxa”, lamenta.


Mulher diz que sofre com dores constantes e não consegue comer e nem dormir direito (Foto: Arquivo pessoal)

Mulher diz que sofre com dores constantes e não consegue comer e nem dormir direito (Foto: Arquivo pessoal)


Odileuza disse que não buscou o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) pois acredita que a viagem vai demorar muito e não pode mais esperar. Com dores constantes, ela diz que não consegue comer direito e nem dormir. Quem quiser ajudar pode ir até o Hospital de Sena Madureira onde ela está internada.


“A cada dia mais está avançando, os médicos disseram que não posso mais esperar tanto tempo. Quero ajuda para me manter, o valor que preciso total ainda não sei, minha família está fazendo esse levantamento. Peço que as pessoas me ajudem, sozinha não consigo, não suporto mais tanta dor, é cruel, não tenho paz”, finaliza.


Sair da versão mobile