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Decretada prisão de suspeitos de esquartejar crianças

Ritual satânico foi encomendado por dois homens que almejavam ‘prosperidade nos negócios empresariais’.



Sete pessoas suspeitas de terem participado de um ritual satânico, que terminou com o esquartejamento de duas crianças no Rio Grande do Sul, tiveram a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 8.


 


Deste total, quatro já estão detidos, inclusive o líder do grupo, intitulado como “mestre e bruxo”. Outros três suspeitos são considerados foragidos, um deles, argentino.


 


As informações foram detalhadas em coletiva de imprensa na manhã desta segunda pela Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo que investiga o crime desde o início de setembro do ano passado.


 


Na época, pedaços de membros humanos como pés, braços, mãos, pernas e troncos foram encontrados por um catador de lixo em Lomba Grande, região rural do município de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos. Os restos mortais estavam dentro de sacolas plásticas e caixas de papelão as margens de uma estrada.


 


Segundo o delegado Moacir Fermino, os restos mortais são de duas crianças argentinas (irmãos – um menino e uma menina), com idades entre 8 e 12 anos. “As crianças foram raptadas em troca de um caminhão roubado”, afirmou o delegado.


 


De acordo com as investigações, o ritual satânico teria custado R$ 25 mil e sido encomendado por dois homens da cidade de Novo Hamburgo que almejavam “prosperidade nos negócios empresariais”.


 


Durante o ritual, que ocorreu em um templo no interior do município de Gravataí, em Morungava, o delegado Fermino afirmou que os discípulos comeram carne (supostamente humana) e beberam sangue. “Um crime bárbaro, cruel”, resumiu o delegado.


 


Três pessoas seguem foragidas. São elas: Jorge Adrian Alves, argentino, Anderson da Silva, que encomendou o ritual e Paulo Ademir Norbert da Silva, outro sócio do ramo imobiliário.


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