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CARTA “Minha honra vem sendo agredida”, diz Irailton Lima sobre discussão com sindicalistas


Prezado Evandro,


Em respeito ao seu trabalho como jornalista, envio a presente carta, na certeza que devo dar minha contribuição à que a verdade prevaleça sempre.


Peço que você e seus leitores conheçam os fatos recentes, envolvendo a polêmica do não pagamento dos plantões extras de novembro, da saúde, para compreender a origem de toda essa discussão com alguns sindicalistas.


Os plantões não foram pagos devido a um problema no processamento da folha de dezembro. Isso foi esclarecido pela secretária Sawana Carvalho em entrevistas à imprensa. Segundo ela, havia risco de atraso nos salários de todos os servidores estaduais, caso a SGA aguardasse a resolução do problema com os plantões extras. O governo, de imediato, comprometeu-se em realizar esse pagamento no mês de janeiro, tão logo o sistema orçamentário fosse reaberto. Isso, inclusive, foi informado a alguns sindicalistas pelo próprio secretário de saúde e reafirmado em nota oficial conjunta assinado pela SESACRE e a SGA.


Estranhamente, mesmo assim o sindicato iniciou uma cruzada de denúncias e acusações, dizendo que o governo havia “cortado” os plantões extras e questionando “onde estava o dinheiro”. Gravações circularam em grupos de whatsapp com ataques de toda ordem. De imediato, iniciou-se uma mobilização pelo boicote de plantões extras no feriado de 1º de janeiro. Pasme: tudo isso sabendo que não tinha havido “corte de plantões” e que o pagamento já estava comprometido para janeiro!


É importante registrar que tal comportamento não é uma exceção. Essa é a regra!


Há cinco anos cumpro o papel de interlocutor do governo junto aos sindicatos da saúde. Inicialmente como secretário adjunto da SESACRE. Mais recentemente, como Adjunto da SAI. Nessa condição, participei ativamente de todas as negociações havidas no período. Tenho a honra de afirmar que, ao lado do Governador Tião Viana, tive o prazer de contribuir ativamente para os importantes ganhos obtidos pelos trabalhadores da saúde nesse período, inclusive o maior deles, o concurso público que possibilitou o ingresso de mais de 2.200 novos servidores.


Nessa condição, no dia 31 de dezembro, publiquei nota esclarecendo o ocorrido e alertando para as inverdades que estavam sendo propagadas. Desde então, sistematicamente, venho sendo ferozmente atacado por pessoas ligadas ao sindicato, algumas que se intitulam jornalistas, inclusive. Abaixo, copio os links das matérias veiculadas, e dos textos que publiquei, para que você e seus leitores tenham a oportunidade de conhecer os fatos em detalhes.


Ontem, na primeira hora, publiquei uma carta pessoal aos trabalhadores da saúde questionando a frágil concepção sindical dos líderes do movimento, alertando para o caráter partidário da ação sindical a que eles, os trabalhadores, estão sendo expostos, rebatendo as inverdades publicadas pelo sindicato em uma nota pública, e descrevendo os benefícios garantidos nas negociações recentes – mais uma vez, para se contrapor à afirmação que nada, ou quase nada, fora concedido. Tudo isso com fatos e números.


Em consequência, passei o dia sendo ferozmente atacado. Já fui tachado de “lacaio”, “pau mandato”, “puxa-saco”, “lambe-botas”, “capacho” dentre tantos outros adjetivos da mesma lavra. Minha honra, e até minha família, vem sendo agredida. A matéria publicada em seu blog exemplifica isso.


Estranhamente, NENHUM questionamento aos argumentos que expus foi apresentado. Muito menos qualquer reflexão sobre a natureza política do sindicalismo que praticam. Nada. Somente agressões pessoais. O que somente confirma o que disse na carta: falta qualidade, inexiste verdade e sobra destempero – infelizmente.


Como você pode ver, não sou eu quem ataca. Ao contrário!


Abaixo, encaminho os links do material a que me referi.


Bom dia. Bom trabalho.


Irailton Lima


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