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Bruno Borges não divide dinheiro dos livros e é processado pelo melhor amigo


O “menino do Acre” volta à frente dos holofotes, desta vez, com o nome envolvido em uma polêmica judicial: Bruno Borges não teria dividido o dinheiro ganho com a primeira edição da série Teoria da Absorção do Conhecimento (TAC), escrita por ele antes de sumir sem deixar vestígios e reaparecer meses depois como se nada tivesse acontecido.


Márcio Gaiote, melhor amigo de Bruno, foi quem o ajudou a montar o curioso quarto decorado com uma estátua de quase dois metros do filosofo Giordano Bruno. Gaiote chegou a ser preso enquanto Borges estava desaparecido. Ele foi acusado de falso testemunho, já que estava com móveis do amigo e não sabia dizer onde Bruno estava.


Márcio é um dos beneficiários das vendas dos livros, e havia até contrato descoberto semanas após o sumiço, pela Polícia Civil. Pelas normas do documento, Gaiote receberia 4% do lucro bruto das vendas, tudo depositado em conta bancária, após prestação de contas mensal. Mas isso nunca aconteceu, e, claro, Márcio não perdeu tempo e foi à Justiça.


Os advogados de Márcio pediram à 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, que as contas das editoras Saraiva e Arte e Vida tenham os valores devidos bloqueados pelo Banco Central, garantindo assim que o cumplice de Bruno Borges possa receber o que lhe é de direito. Apenas no primeiro mês de vendas, o “menino do Acre” pode ter lucrado mais de R$ 420 mil.


Acontece que a juíza Thais Kalil, a mesma que bloqueou o dinheiro da TelexFree para evitar prejuízos aos que mantinha contrato com a empresa, simplesmente não aceitou o bloqueio solicitado por Gaiote, e mandou intimar Bruno Borges, que recebeu prazo de 15 dias para prestar contas do dinheiro que recebeu e , após isso, se manifestar sobre as acusações.


ac24horas tentou contato com Bruno Borges, mas não conseguiu falar com ele. O “menino do Acre” estaria em viagem fora do país, em um intercâmbio. Os telefones das editoras Saraiva e Arte e Vida não atenderam às ligações na tarde desta segunda-feira, dia 08. O espaço segue aberto para esclarecimentos.


Procurado, o pai de Bruno, Athos Borges, disse que receberia a reportagem no restaurante Pão de Queijo, pela tarde, mas ao chegar no local, o empresário não estava. Após várias tentativas, Athos não atendeu ao celular. Ele também não retornou às ligações do portal.


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