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Ao descobrir ser filho de outro homem, jovem procura por pai biológico em Rio Branco

Adriel Costa de Souza, 19 anos, diz procurar o pai há 4 anos. ‘Todo ano quando chega datas comemorativa, sinto falta. Eu vou atrás dele’, ressalta.


Ao saber pela mãe que era filho de outro homem, um jovem está à procura do pai biológico em Rio Branco. Adriel Costa de Souza, de 19 anos, diz procurar o pai há 4 anos e que está ansioso para encontrar o homem. “Quando chega o Ano Novo, o Dia dos Pais, eu sinto falta. Vou atrás dele”, ressalta.


Souza, que faz aniversário no dia 25 de dezembro, disse que descobriu que podia ser filho de outro logo após completar 15 anos, quando a mãe contou para ele sobre a possibilidade.


“A minha mãe disse que quando eu fizesse 15 anos ela ia me contar uma verdade. Quando completei, ela me contou que o meu pai de registro não era o meu pai, que meu pai verdadeiro sumiu quando ela estava grávida de dois meses”, conta.


Depois que a mãe contou para Souza que tinha chances de ter outro pai, o jovem diz estar ansioso para saber mais sobre a história e os motivos para que ele nunca tenha se aproximado. “Quero saber o outro lado da história”, explica.


O jovem disse que já desconfiava de que seria filho de outra pessoa porque uma tia chegou a perguntar para ele se tinha coragem de fazer um teste de DNA para saber se era mesmo filho do pai que o registrou.


“Com 14 anos, uma tia minha me perguntou se eu tinha coragem de fazer um teste de DNA, aí eu desconfiei. Quando a minha mãe me contou, eu disse pra ela que já sabia por causa disso”, relembra.


Souza conta que a mãe lavava roupa para fora e que, certo dia, chegou a ter um breve relacionamento com um homem, vizinho dela, para quem trabalhava. De acordo com o rapaz, a mãe era casada com outro homem na época e que chegou a contar para o marido que estava grávida de outra pessoa.


O jovem conta que foi criado até os dois anos pelo ex-marido da mãe, que o aceitou e o registrou como sendo seu filho. Contudo, Souza diz que depois da separação, o pai de registro ficou muito distante. “Eu agradeço por ele ter me registrado, mas ele não foi um pai muito presente”, explica.


O menino disse ainda que tem um sinal diferente nas costas e que somente membros da família do pai biológico tem a marca. “A minha mãe me disse que na época que trabalhava para esse homem, ela dava banho no outro filho dele e ela disse que ele tem a mesma marca”, revela.


Ansioso para encontrar o outro pai, Souza diz que não sabe o que vai fazer quando encontrar o homem. “Eu caio duro na hora em que ver ele. Mas, raiva dele eu não tenho, mas quero saber o outro lado da história”, finaliza.


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