Manoel Elivaldo Júnior foi transferido do Batalhão Ambiental para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no final do ano, segundo defesa. Ele foi preso em novembro de 2017.
O advogado Manoel Elivaldo Batista de Lima Júnior segue preso, segundo informou Silvano Santiago, responsável pela defesa dele, nesta terça-feira (9).
Júnior foi preso preventivamente em novembro do ano passado após dois vídeos dele circularem na internet, um onde apareceu com uma submetralhadora e em outro afirmando ser membro de facção criminosa.
Conforme a defesa, o advogado foi transferido ainda no final do ano do Batalhão Ambiental, onde estava preso, para o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em Rio Branco.
Santiago informou que a defesa pretende ingressar com habeas corpus devido ao atraso com relação ao exame de sanidade mental, solicitado ainda em novembro de 2017. “Não saiu ainda a perícia. Segunda-feira que vem impetraremos habeas corpus”, afirmou.
Na época da prisão de Júnior, a defesa chegou a dizer que ele estava desequilibrado. Santiago afirmou ainda que o pedido do exame de sanidade mental não era uma estratégia de defesa para descaracterizar o caso.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AC) abriu processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, e Júnior teve o registro profissional suspenso.
O advogado foi denunciado, no dia 18 de dezembro, pelo Grupo de Atuação Especial ao Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Acre (MP-AC).
A denúncia, apresentada pelos promotores de Justiça Bernardo Albano e Ildon Maximiano, acusa o advogado de promover, dar suporte financeiro, participar de facção criminosa, e ainda pelo porte de arma.
Se a denúncia for aceita, o suspeito pode pegar até 18 anos de prisão, além do pagamento de multa. Júnior se desentendeu com policias no início de dezembro, enquanto aguardava os trâmites da Justiça.