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Advogado preso ligado ao CV destitui advogado e pede auxílio de defensor público


O advogado Manoel Elivaldo Batista de Lima Júnior, que disse em um vídeo pertencer à facção Comando Vermelho, pediu na semana passada para ser defendido por um defensor público. Ele está, portanto, destituindo o advogado dele, Silvano Santiago, que até então o defendeu. Manoel está preso no quartel do BOPE, em Rio Branco.


Em uma carta escrita a próprio punho, remetida ao Juiz da 3ª Vara Criminal, onde corre o processo dele, Elivaldo deixa claro que não possui mais dinheiro para pagar os honorários advocatícios e, portanto, pede a designação de um defensor público.


Procurado, o advogado Silvano Santiago não quis comentar o assunto. Ele diz que estava viajando e que ainda não conversou com o colega advogado, a quem defende. “Não conversamos ainda. Não posso dizer nada a respeito”, limitou-se a dizer.


Manoel Júnior chegou a surtar dentro do Batalhão Ambiental, onde estava preso no ano passado. A defesa alega que o jurista tem problemas psicológicos e que por isso teria feito as declarações em vídeo. Exemplo disso seria o ataque de nervos que Júnior teve dento da prisão, quebrando o banheiro e móveis do local.


Júnior está com o registro de advogado suspenso na OAB, e responde processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo e na Justiça por conta das declarações. O advogado preso pode pegar até 18 anos de prisão de acordo com denuncia do Ministério Público do Acre.


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