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Acreanos opinam sobre porte de armas e pesquisa revela que 51% são a favor na região Norte

Acreanos afirmam que usariam arma para se defender e também a família. Pesquisa foi divulgada pelo Instituto Datafolha.

Os acreanos opinaram sobre o porte de armas após, na região Norte, 51% das pessoas se mostrarem a favor da legalização em uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha.


Enquanto mais da metade dos entrevistados no Norte responderam “sim” para a pesquisa, a média nacional que respondeu da mesma forma foi de 42%.


Acreana Elizabeth Santos disse que é a favor de porte de arma para que o cidadão comum proteja a família (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Acreana Elizabeth Santos disse que é a favor de porte de arma para que o cidadão comum proteja a família (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


A pergunta feita pelos pesquisadores foi “possuir uma arma legalizada deveria ser um direito do cidadão para se defender?” Os acreanos ouvidos responderam “sim” e alegam que poderiam se defender e também a família.


“Quando uma pessoa tem uma arma dentro de casa ela se sente segura até mesmo com relação a assaltos ou algo assim. Se a pessoa tiver uma arma vai conseguir proteger a ela mesma e a família dela”, disse a acreana Elizabeth Santos.


Região Norte registrou o maior índice de pessoas a favor da legalização do uso de armas, segundo Datafolha (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Região Norte registrou o maior índice de pessoas a favor da legalização do uso de armas, segundo Datafolha (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Outro acreano que também se posicionou a favor do porte de arma para o cidadão comum foi o Cloter Boaventura. “Sou a favor sim, acho que com o porte o pai de família pode se resguardar”, afirmou.


Cloter Boaventura também é a favor de legalizar arma para o cidadão comum se defender (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Cloter Boaventura também é a favor de legalizar arma para o cidadão comum se defender (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


O especialista em segurança pública Flávio Testa avalia que nos estados do Norte o crescimento da violência, principalmente por conta do crime organizado, aumentou a sensação de insegurança da população.


“O Estado não está presente o tempo todo, eles não conseguem, nenhum estado consegue fazer isso, o governo não tem competência para isso e nem a população tem o direito de ter suas armas. Ou seja, se criou apenas uma sensação de insegurança interna no ambiente doméstico enquanto nos ambientes externos o crime prospera e a violência é cada vez maior”, avaliou.


Especialista em segurança pública diz que é preciso recuperar sensação de segurança da população (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Especialista em segurança pública diz que é preciso recuperar sensação de segurança da população (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


A Legislação brasileira permite que o cidadão comum tenha uma arma de fogo, mas é caro e as exigências tornam a compra praticamente inviável. Na volta do recesso parlamentar em fevereiro, o Congresso deve retomar a discussão de propostas que facilitam a compra, posse e porte de arma de fogo no Brasil.


Na Câmara dos Deputados está pronto para ser votado no plenário o Estatuto do Controle de Armas de Fogo em substituição ao Estatuto do Desarmamento.


“É preciso que a sociedade participe, que se chegue a um consenso e a uma legislação que permita a recuperação da sensação de segurança junto à população”, destacou o especialista.


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