Ícone do site Ecos da Noticia

Zen e Sibá fracassaram como “candidatos da Educação” e categoria chama Rosana do Sinteac

Traição. Este é o sentimento dos mais de 10 mil filiados em Educação que foram fundamentais na eleição dos deputados Daniel Zen (PT) e Sibá Machado (PT) nas últimas eleições. A contrapartida dos parlamentares em defesa da categoria é quase zero. Na greve de 65 dias, a maior da história no Acre, liderada pela professora e presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, foi a prova do desprezo. Sibá, então líder do PT na Câmara Federal, ocupou-se em tentar salvar o mandato de Dilma Roussef, enquanto Zen, como líder do governador na Aleac, sequer teve capacidade de articular negociações positiva, tendo sido, da mesma forma, um verdadeiro fracasso diante das ameaças de corte de ponto, demissão e assédio moral dentro das escolas.


Professores e funcionários de escola, em agradecimento á gestão da professora, fazem, agora, o chamamento para que ele seja, de fato, a autêntica candidata da Educação nas eleições de 2018. Rosana recebeu a reportagem de acjornal.com e confirmou sua pré-candidatura. Vejas abaixo os principais trechos da entrevista.


Acjornal – Em que momento você decidiu ser pré-candidata?


Rosana Nascimento – Eu não decidi. O movimento político e sindical, no qual eu milito há 15 anos, foi quem decidiu que agora eu deveria disputar as eleições. Eu recusei num primeiro momento, até por que eu gosto mesmo é de fazer parte desse movimento. Mas eles vieram até e disseram que nesta momento eu não me mando, e que eu seria a candidata da educação. Enfim, estamos aguardando o momento de oficializar isso


Acjornal – Você será a candidata da Educação?


Rosana Nascimento – Sim. Sou professora com 25 anos de profissão e dois contratos, dedico minha vida inteira á causa dos trabalhadores da educação, demais servidores públicos e os da zona rural. Me considero  alguém que tem se preocupa com todos, indistintamente.


acjornal.com – Como avalia a atenção dada pelo governo do PT à Educação e aos educadores nesses quase 20 anos?


Rosana Nascimento – Um desrespeito total. Por isso me desfliiei do PT. Nunca foi um governo que valoriza o trabalhador. É um governo para um grupo menor, para a elite do Estado do Acre. É um governo que precisa acabar. O povo acreano merece coisa melhor e melhor qualidade de vida


acjornal – Qual a sua relação com o senador Gladson?


Rosana Nascimento – Não tenho com o Gladson a mesma convivência que tenho com o trabalhador comum. Mas vejo que é a pessoa com capacidade para mudar esse ambiente tão desfavorável. Gladson promoverá, sem dúvidas, a mudança que todos querem. Eu creio nisso.


acjornal – Devemos ter esperança na política? Como avalia o PT no Acre?


Rosana Nascimento – Sim. O povo está cansado. A vida só melhorou para poucos. O pobre, o trabalhador que ganhava pouco continua ganhando pouco, os direitos quando não são negados são retirados…enfim, o ciclo se fechou. Há um sentimento generalizado que pede alternância, novas oportunidades. A política, quando exercida com foco nos cidadãos, ela resolve, sim. O que não pode, em hipóteses nenhuma, é usar cargos eletivos e mandatos para beneficiar a si e a um grupo menor. Desejo, com a bênção de Deus, que o Acre e os acreanos conheçam esse avanço muito em breve, pois vivemos um cenário de estagnação em todos os setores importantes.  O Povo tá com fome, tá desempregado, sem educação de qualidade, o setor produtivo em frangalhos….


acjornal – Educação está órfã de representatividade política?


Rosana Nascimento – Desde a professora Naluh Gouveia (hoje conselheira do TCE) o povo tem ficado órfão de representatividade política. Seja na Aleac, seja na Câmara Federal. Os cidadãos estão certos disso. Nós conseguimos o piso nacional, mas a União não tem tido responsabilidade para fazer cumprí-lo. Não há voz ativa no Congresso para bater de frente com o MEC. Eu irei me propor a um mandato combativo, que cobra, fiscalizar, e defenderá direitos de todos os trabalhadores, independente de qual área eles pertençam.


Sair da versão mobile