Servidores fecharam a Avenida Nações Unidas, no bairro Bosque, em Rio Branco, em frente ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. Saúde disse que não vai se posicionar sobre o caso.
Funcionários da Saúde fecharam a Avenida Nações Unidas, no bairro Bosque, em Rio Branco, em protesto conta a terceirização dos serviços da Saúde. O ato ocorre em frente ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) na manhã desta quarta-feira (6).
O G1 entrou contato com a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) mas foi informado que o órgão não vai se posicionar sobre o caso.
A secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Francinete Barros, disse que participam do ato ao menos 40 servidores e que eles pretendem ficar no local até o fim da manhã desta quarta. Ela afirma que o governo estava articulando que os serviços do Huerb, UPAs e da maternidade vão passar a ter os serviços 100% terceirizados, coisa que a categoria está repudiando.
“A paralisação é contra a terceirização, ela escraviza, mutila e mata o trabalhador. A terceirização não é boa para o nosso estado, isso só dá lucro para os empresários, serve de curral eleitoral para políticos, é uma formação de quadrilha”, falou.
A sindicalista diz que os funcionários do estado vão passar a ser geridos pelos empresários, caso seja concretizada a terceirização.
“Esse projeto eles [Saúde] estavam fazendo às escuras. Nós identificamos uma reunião que estava acontecendo e a conselheira estadual de Saúde invadiu a reunião e convocou todos os sindicatos e aí nós resolvemos levar o caso à mídia, porque eles [Saúde] estavam fazendo as coisas na surdina, porque não exige a aprovação da Assembleia”, completou.