Edson Rodrigues da Silva, conhecido como Urso, de 35 anos, foi encontrado morto na Rua do Madeira, no bairro Cohab, na noite desta sexta-feira (29).
O taxista Edson Rodrigues da Silva, conhecido como Urso, de 35 anos, foi executado com mais de dez tiros em Cruzeiro do Sul. O crime ocorreu na Rua do Madeira, no bairro Cohab, na noite desta sexta-feira (29).
A polícia está apurando o caso e disse que há duas linhas de investigação: latrocínio, já que celular e carteira da vítima não foram encontrados e execução premeditada, devido à quantidade de disparos e a forma como o corpo foi encontrado.
“O corpo foi encontrado com as pernas para fora do carro e a cabeça virada para o banco do passageiro. Estive no local e as pessoas se mostraram muito resguardadas. Dizem não ter visto nada, que escutaram os tiros e pensaram que fossem fogos devido às festas de final de ano”, disse o delegado Luiz Tonini.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Silva já estava morto. Até a manhã deste sábado (30), o corpo ainda estava no Instituto Médico Legal (IML) e familiares, revoltados alegando demora, aguardavam a liberação.
O irmão da vítima, Francisco Leandro da Silva, de 39 anos, disse que a família quer que o corpo seja liberado para que o taxista possa ser enterrado. Ele disse ainda que a demora é uma falta de respeito com o ser humano
“Queremos ter um tempo para velar meu irmão. Ontem [sexta, 29] quando nossos familiares chegaram no IML não tinha ninguém para atender e dar satisfação. Ficamos sem saber para onde ir a madrugada toda sem ninguém aqui, com ele jogado em uma maca. Às 8h chegou um rapaz, mas o médico não tinha aparecido”, reclama.
O carro que a vítima dirigia pertence a Francisco Fabiano, que acredita que o colega tem sido vítima de latrocínio.
“Ele trabalhava comigo como viração. Estava com viagem marcada esta noite para Fortaleza (CE), onde iria visitar familiares e passar o Ano Novo. Acredito que mataram para roubar, ele estava juntando dinheiro para a viagem”, disse.
Fabiano falou ainda que os colegas taxistas disseram que ele chegou a fazer duas viagens antes de ser morto.
“Ele recebeu uma ligação para fazer uma viagem, retornou à praça e depois de 30 minutos recebeu outra ligação para ir pegar o mesmo pessoal que tinha deixado anteriormente. Logo depois, chegou a informação que ele havia sido baleado”, acrescentou.