O senador Jorge Viana (PT), acompanhado dos candidatos majoritários da FPA, teve uma extensa agenda em Porto Acre, nesse final de semana. Na sua avaliação, a experiência do contato direto com os moradores do município durante as reuniões e visitas apontaram os caminhos para um novo momento necessário à política do Acre e do Brasil.
“A descrença na classe política está na ordem do dia. É preciso uma reflexão quando o Congresso Nacional tem a mais baixa avaliação da história. Nós que fomos escolhidos pré-candidatos da FPA, eu, o Ney Amorim (PT), o Marcus
Alexandre (PT) e o Emylson Farias (PDT) estamos andando pelo interior do Estado. Sempre estivemos muito presentes, mas temos que levar em conta desafios do momento atual. Não podemos realizar essa agendas na correria e com um monte de gente. Temos que encontrar as pessoas dos lugares para conversar, mas sobretudo para ouvi-las. É uma oportunidade de juntar gente que já esteve conosco, alguns que nunca estiveram e também valorizar os que permaneceram,” refletiu Jorge.
O sonho vivo da renovação
Jorge Viana ficou entusiasmado ao encontrar com novas e antigas lideranças de Porto Acre, berço histórico da Revolução Acreana, como os ex-prefeitos Rui Coelho e Pedro Abílio . Tudo na coordenação do atual gestor Bené Damasceno (PROS) que organizou as reuniões públicas.
“A ida a Porto Acre me trouxe a emoção e o sonho de volta. E tudo aquilo que pretendo fazer por ser o único caminho que devemos trilhar se quisermos merecer a confiança da população para buscarmos uma vitória. A eleição não está definida. Existem duas pessoas em uma só, o cidadão e o eleitor no mesmo ser. É necessário uma renovação prática com exemplos e atitudes, porque se isso não acontecer estaremos repetindo padrões envelhecidos,” ponderou o senador.
“A mudança que começamos a fazer é a desejável. Estou seguro que a pedagogia política que utilizamos em Porto Acre, se levada adiante nas reuniões com as comunidades de todo o Estado, fará bem aos acreanos. Estaremos praticando a boa política. O Brasil experimenta nesse momento o que há de pior no Congresso, no Governo e nos setores judiciários. Precisamos substituir esse caos pela boa política que só vai vir a partir de uma prática diferenciada. Fazendo isso estaremos construindo o alicerce de uma possível vitória,” ressaltou.
“A nova política tem que ser feita levando em consideração que o Brasil precisa mudar. É preciso trazer de volta a ética, a honestidade e um jeito de fazer política que saia desse enfrentamento de todos contra todos, com grupos radicalizados de todos os lados. Vejo no Marcus Alexandre a possibilidade dessa mudança pretendida se materializar. O nosso desafio é iniciar uma nova fase da FPA. E precisamos estar atentos no jeito de fazer a política. Não se pode ter mais esquemas e estruturas do uso da máquina porque isso vai terminar nas barras da Justiça ou nas portas de delegacias. ” concluiu Viana.