“Podem levar o partido, mas não vão me levar”, diz Bocalom sobre “movimento” para tomar o DEM


O ainda presidente do Democratas no Acre, Tião Bocalom, disse  estar ciente do que chamou de “um movimento muito forte” para tirá-lo da liderança da legenda. Em Minas Gerais, onde acompanha o tratamento de sua esposa, dona Beth, Bocalom deu a seguinte declaração ao acjornal.com:


“Estamos sabendo desse movimento há algum tempo. O próprio Petecão comentou com o Ulisses na semana passada. O Jarude (vereador, possível coordenador de campanha do coronel Ulisses) também retornou de Brasília com esta informação. Mas, veja bem. Eu confio no meu presidente (senador Agripino), que é um homem de poucas palavras e com quem em me filiei ao Democratas juntos. É um movimento muito forte para me tirar da Presidência do DEM. Eles não conseguiram levar a mim e o Ulisses pelo beiço e estão achando que nos tirando o partido vão nos convencer. Não vão mesmo. Podem levar o partido. Eu arrumo outro, não tem problema. Mas eles terão uma fera mais braba do que antes. Isso não se faz. Isso não é coisa de democrata. Eu estou na minha. Vou aguardar o desenrolar das coisas. Estou tranquilo. Minha história e meu respeito ao Acre e aos acreanos dispensam comentários. Sigo fazendo política com esmero, com ética, sem puxar tapete de ninguém, mas focado num projeto de oposição verdadeira. Os julgadores são os eleitores. É uma pena que esse tipo de coisa provoque confusão na cabeça dos cidadãos que anseiam por uma campanha limpa”, declarou Bocalom. 


O coronel Ulisses, pré-candidato a governador, lamentou a “sacanagem que estão fazendo com Bocalom”. Ele diz que “se isso acontecer, muita gente graúda vai ficar queimada””. Ele entende que a possibilidade de compor lá adiante (em eventual segundo turno) “se torna  algo mais difícil”. Ulisses disse que, se for necessário, tira a sua esposa da Presidência do Patriotas no Acre e entrega o partido a Bocalom.


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