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Novos casos de Aids tiveram redução de 68% em um ano no Acre, aponta Saúde

Até esta quinta-feira (30), 22 novos casos foram registrados no estado. Segundo a Sesacre, maioria dos diagnósticos foram em homens.

Dados da Coordenação Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), revelam que houve uma redução de 68% nos novos casos de Aids no estado este ano. Até esta quinta-feira (30), 22 novos casos da doença foram registrados em todo Acre, contra 68 do ano passado.


Os dados apontam que, entre 1987 e 2017, foram registrados 986 casos da doença no estado acreano. Já os dados gerais mostram que Rio Branco foi a cidade com maior incidência, com 709 registros. O primeiro caso de Aids no Acre foi registrado em 1987.


Além da capital, outras três cidades aparecem no ranking de incidência. Sena Madureira, com 46; Cruzeiro do Sul, com 41, e Senador Guiomard, com 29. Os municípios com menor incidência são Mâncio Lima, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, todos com 1 caso cada.


Dos 22 diagnósticos neste ano, 16 foram em homens e 6 em mulheres. A maioria dos novos casos ocorreram em Rio Branco, 6, e Cruzeiro do Sul, com 4. Na contramão dos dois maiores centros urbanos do estado, 12 municípios acreanos não tiveram nenhum diagnóstico da doença em 2017.


De acordo com os números, seis pessoas morreram em consequência da Aids no estado este ano. Nelson Guedes, coordenador Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, explica que o número de novos casos neste ano pode aumentar porque a contabilização dos dados vai ser encerrada no primeiro semestre de 2018.


“De 2014 para cá, o número de casos de Aids no Acre vem reduziindo aos poucos. Isso já era esperado porque desde 2002 o Ministério da Saúde adotou o tratamento [de HIV] para todos. Paciente com HIV é uma coisa e paciente com Aids é outra”, explica Guedes ao lembrar que nem todo portador de HIV tem Aids.


Nesta sexta-feira (1), é celebrado o Dia Mundial de Combate à Aids. Segundo Guedes, o Estado vai desenvolver ações como palestras educativas nas escolas para alertar os jovens sobre os perigos do sexo sem camisinha. Além disso, a oferta de testes rápidos para DST/Aids vai ser intensificada.


A doença

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como Aids, é causada pelo vírus do HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves.


Devido à vulnerabilidade, os portadores de Aids podem ser afetados por outras doenças caso não façam tratamento.


Como o HIV está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno ficam contaminados. A doença pode ser transmitida de várias formas: sexo sem camisinha, de mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação, uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa, instrumentos que furam ou cortam não esterilizados, entre outros meios.


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