Renata Tanayra ficou mais de 6 horas em trabalho de parto. Auxiliar http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa recorreu à meditação e hipnose.
Mais de 6 horas tendo contrações e recorrendo a métodos alternativos para induzir o nascimento da filha. O parto humanizado foi pensado por Renata Tanayra desde que soube que seria mãe. Aos 26 anos, a auxiliar http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa optou pelo parto normal e diz que recorreu à meditação e hipnose para ajudar durante as contrações.
Mãe de primeira viagem, ela conta que na segunda (19) teve uma dilatação de 3 centímetros e ainda chegou a ir trabalhar. O método, que não é mais convencional nos dias de hoje, sempre foi a primeira escolha de Renata. Ela também relatou a experiência no seu perfil no Facebook.
“Era uma coisa que eu queria. Busquei me certificar de que ela [filha] estava bem e que tive uma gravidez tranquila para poder fazer esse parto. Conversei com meu médico e de início ele ficou assutado, disse que eu era corajosa. Disse que era bonito, mas, como médico, me alertou sobre os riscos”, lembra.
Para poder ter o parto em casa, Renata contou com o acompanhamento de duas enfermeiras obstetras que a acompanharam desde o início da gravidez. Elas também trabalham como doulas.
Ao contar para a família sobre o parto humanizado, a auxiliar http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa conta que a bisavó, com quem mora, chegou a pedir que ela desistisse da ideia por medo que a auxiliar sofresse com as dores.
“As pessoas ainda ficam com medo por ser um método desconhecido, apesar de que a mulher parir é uma das coisas mais antigas do mundo”, pontua.
A mãe conta que o trabalho de parto começou às 21h de segunda (18) e seguiu até pouco mais de 3h de terça (19). E aí nasceu Ísis Valentina, com quase 3 quilos, vendendo saúde.
Enquanto a filha não nascia, Renata recorreu a vários métodos para que as dores fossem amenizadas e ela tivesse um parto tranquilo.
“Usamos chuveiro quente, bola de fisioterapia, caminhei na quadra do meu bairro, fiz exercícios, ganhei massagem com produtos naturais e meditei. Teve um momento que dormi no meio de uma contração devido a uma hipnose”, relata.
Empoderamento
No início da gravidez, ela conta que chegou a ter um descolamento de placenta, que acabou lhe preocupando. “Isso me abalou muito porque eu sempre gostei desses métodos alternativos. Evito tomar medicamentos e fujo de cirurgias. Por isso optei pelo parto humanizado”, destaca.
A possibilidade de sentir cada contração e presenciar a chegada da filha de forma tão natural soa como independência e empoderamento para Renata.
“Sou muito independente e quando comecei a ler sobre parto humanizado, vi que era o empoderamento da mulher. A mulher poderia dizer que fez o seu trabalho de parto. Eu pari minha filha, porque ir até uma maternidade e fazer uma cirurgia te faz, às vezes, perder partes importantes do nascimento do seu filho”, pontua.
E a recuperação, então, nem se fala. No mesmo dia do nascimento da neném, Renata afirma que levou a filha na primeira consulta e seguiu seu dia normal. “Estou super bem. Assim que terminou o parto, tomei um banho e amamentei. Foi bem tranquilo e a gente registrou para que tudo ficasse guardado”, finaliza.