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Meteorologista do Sipam diz que Vale do Juruá pode ter grande cheia: ‘Temos previsões alarmantes para nossa região’

Reunião para debater ações contra enchente ocorreu nesta segunda (11). Em fevereiro desse ano, rio chegou à marca história de 14,24m e mais de 32 mil pessoas foram diretamente atingidas.


O meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) Luiz Alves disse, em uma reunião pré-cheia realizada nesta segunda-feira (11), que o Vale do Juruá pode ter uma outra grande cheia. Ele falou ainda que nos próximos três meses a constância das chuvas pode ficar acima da média para a região.


Na última medição, o Rio Juruá apresentou a marca de 10,93m, menos de um metro da cota de alerta, 11,80m.


“Temos previsões, de certa forma, alarmantes para nossa região do Juruá. Nós temos a influência do fenômeno La Ninã na nossa região o que, em tese, faz com que as chuvas aumentem”, falou.


Alves falou também que a previsão para os próximos três meses é de muita chuva para toda a região.


“Como consequência, todo o estado pode ter chuvas acima do normal e isso consequentemente vai influenciar no nível do rio, então, podemos ter uma enchente maior que a desse ano, não há como descartar isso”, afirmou.


A reunião envolveu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros e foi feita para tratar ações de planejamento antes da enchente.


“Chamamos esse período de pré-cheia, em que analisamos o que poderá acontecer, então, temos que nos preparar para darmos respostas eficientes em caso de enchente”, disse o secretário de Meio Ambiente, Edgar de Deus.


Em fevereiro desse ano, o Rio Juruá atingiu a marca histórica de 14,24m deixando mais de 600 famílias desabrigadas. A cheia atingiu mais de 8 mil famílias diretamente, cerca de 32 mil pessoas.


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