Quatro pessoas tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre. Francisco das Chagas Farias de Abreu foi vítima de latrocínio, segundo investigação da Polícia Civil.
A Justiça do Acre determinou, ainda na terça-feira (12), a prisão preventiva das quatro pessoas suspeitas de participar da morte do analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) Francisco das Chagas Farias de Abreu.
A vítima foi encontranda no Ramal da Zezé, no 2º Distrito de Rio Branco, no último dia 17. As investigações apontaram que Abreu foi vítima de um latrocínio.
Denilson da Silva Ponciano e Mirian dos Santos Oliveira, presos na terça, quando dois menores também foram apreendidos pelo crime, devem ficar detidos por tempo indeterminado. A medida também vale para Francisco Rones da Silva Júnior e Paulo Sérgio da Silva Costa, mas ambos estão foragidos. A decisão é da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.
O juiz Danniel Bomfim, titular da 4ª Vara Criminal, considerou que a medida é necessária para manter a ordem pública e porque as provas do crime mostram indícios suficientes da participação dos acusados.
Além disso, ele avaliou que dois dos suspeitos oferecem perigo por terem “alta periculosidade” e lembrou que o crime teve “extrema gravidade”.
O magistrado enfatizou que Ponciano é reincidente no crime de roubo com uso de arma de fogo. Apesar de réu primário, Francisco Rones responde a duas ações por roubo e receptação.
O servidor do TRE-AC foi morto com ao menos cinco tiros e teve o carro e todos os outros bens, que estavam com ele no momento do crime, roubados. A caminhonete de Abreu foi encontrada uma semana depois.
Entenda
O corpo do analista judiciário Francisco das Chagas Farias de Abreu, de 49 anos, foi achado no ramal da Zezé, no 2° Distrito de Rio Branco, n último dia 17. Servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), o homem foi morto com ao menos cinco tiros e teve o carro e todos os outros bens que estavam com ele no momento do crime roubados.
Na terça-feira (12), três jovens foram presos e dois menores, de 16 e 17 anos, apreendidos pela Polícia Civil do Acre pela morte do analista judiciário. As investigações apontaram que Abreu foi vítima de um latrocínio.
Dentre os presos maiores de idade, estão duas mulheres e um homem. As duas seriam garotas de programa e tinham um envolvimento amoroso com Abreu.