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Justiça de Plácido de Castro decreta indisponibilidade de bens de ex-prefeito por improbidade administrativa

Ex-prefeito Paulo César é suspeito de praticar improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa no ano de 2011. Ex-gestor nega crime e diz que entrou com recurso contra decisão.

A Justiça de Plácido de Castro decretou a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito Paulo César da Silva, mais conhecido por Paulinho. O ex-gestor é suspeito de improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa, praticada durante a gestão dele em 2011. A decisão é da Vara Cível da Comarca do município após o Ministério Público do Acre (MP-AC) ingressar com uma ação civil pública por improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa contra o ex-gestor.


Ao G1, Silva falou que entrou com recurso contra a decisão. Ele negou que tenha praticado algum crime durante a gestão dele, que foi entre 2005 a 2011.


“Eu era prefeito, tinha atribuição de prestar serviços em um setor e hoje estou sendo responsabilizado por, segundo eles, não prestar o serviço. Como prefeito tinha as secretarias, mas não tinha condições de dar conta de todo mundo que trabalhava ou não na prefeitura. Dentro do processo legal estou fazendo minha defesa por acreditar que não cometi tal fato”, afirmou.


Silva negou ainda que tenha se beneficiado com o dinheiro ou cargo público. “Não enriqueci com esse dinheiro. Nem desse ou de outro. Não cometi o que estão colocando em cima”, concluiu.


Ainda segundo a decisão da juíza Louise Kristina Lopes Santana, foram detectadas irregularidades como contratação sem licitação, gastos acima do limite permitido, pagamentos de multas de trânsito sem justificativas, entre outras, no período de 2011.


Além do bloqueio dos bens, o ex-prefeito foi condenado a devolver mais de R$ 10 mil, que corresponde ao ressarcimento integral do dano causado aos cofres públicos. Ele teve também os direitos políticos suspensos e teve pagar uma multa civil no valor de mais de R$ 20 mil.


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