Matheus Silva foi preso na manhã desta sexta (8) durante operação da Segurança Pública. Além dele, outras cinco pessoas foram presas com drogas e material para preparar e vender entorpecentes.
Matheus Barbosa da Silva, de 19 anos, mais conhecido como Choroco, foi preso na manhã desta sexta-feira (7) no bairro Mocinha Magalhães, em Rio Branco, durante uma operação da Segurança Pública do Acre. Silva é investigado por dez assassinatos praticados na capital acreana.
A ação resultou ainda na condução de três pessoas, uma prisão em flagrante e outra por mandado judicial. A polícia apreendeu também drogas e material para preparar e venda entorpecentes. A operação desta sexta contou com o apoio do helicópetero Harpia 01, comandado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
O coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rêmulo Diniz, falou que, apesar da pouca idade, Silva é investigado também por várias tentativas de homicídio. Ele foi reconhecido pelas vítimas que sobreviveram e deve ficar preso preventivamente.
“Causava terror nos bairros Mocinha Magalhães e Rui Lino. A população nos auxiliou, vítimas dele que sobreviveram foram ouvidas e o reconheceram. Foi feita a representação e um dos mandados expedidos contra ele saiu ontem [quinta, 7]. Hoje [sexta, 8] foi feita essa operação conjunta, pedimos apoio e tiramos uma pessoa de alta periculosidade das ruas”, detalhou.
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Drogas foram apreendidas com presos no bairro Mocinha Magalhães (Foto: Aline Nascimento/G1)
Ainda segundo Diniz, Silva confessou alguns dos crimes para ele durante uma breve conversa na Secretaria de Polícia Civil, onde foi apresentado o resultado da operação. “Começou com furtos, depois passou para o roubo e agora estava na ordem de violência contra as pessoas. Foi preso preventivamente, outras prisões preventivas vão vir, já que ele confessa alguns crimes”, confirmou.
O secretário de Polícia Civil do Acre, Carlos Flávio, explicou que a ação foi feita em parceria com policiais dos Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Policiamento Ambiental (BPA) e do 4ºBPM.
“O trabalho policial é feito com inúmeros levantamentos para comprovar a materialidade do crime. Temos realizado essas inúmeras operações, destacamos que não é só aqui em Rio Branco, no interior também temos feito. Tudo dentro de um trabalho pautado na ética e provas”, destacou.