Pacientes dizem que sem o serviço de vigilância, a unidade fica vulnerável. ‘Entra quem quer’, diz paciente.
Há quase um mês, o Hospital de Dermatologia Sanitária de Cruzeiro do Sul conta com serviço de segurança apenas das 19h às 6h e no restante do dia a portaria fica sem vigilante. A medida não agradou os pacientes da unidade.
Ao G1, o diretor do hospital informou que o plantão diurno foi retirado no dia 15 de novembro por ordem superior. Ele não quis passar mais detalhes sobre o caso. A reportagem também entrou em contato com a coordenação Regional do Juruá, mas até a publicação desta matéria não conseguiu retorno.
A paciente Viviane Gondim, de 22 anos, diz que a falta de segurança deixa a unidade vulnerável. “A portaria está abandonada, o clima está tenso. Hoje a polícia rondou por aqui várias vezes. Do jeito que está entra quem quer. Estou com quatro dias internada e pedindo a Deus para receber alta e ir para casa. Quando chega alguém aqui na frente não tem ninguém para atender. Sem os vigilantes as pessoas entram e vão direto para os quartos ou enfermarias”, afirma.
Os moradores das proximidades do hospital também reclamam. Glória Lima, de 53 anos, lamentou a retirada do vigia e diz que local é violento.
“Quem mora aqui perto está com medo. O hospital não tem segurança, quem quiser invadir, entra sem ser importunado. Nós que moramos aqui perto estamos com medo. Acredito que o segurança do hospital não deveria ter sido tirado. Aí é um local que precisa de segurança. O bairro tem registro de casos de violência e tudo pode acontecer”, reclamou.