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Homem acusa policiais militares em Cruzeiro do Sul de agressão e invasão de casa

Caso ocorreu no dia 17 desse mês, segundo Ailson Gomes de Lima, quando policiais invadiram sua casa ao após terem confundido ele e o sobrinho com suspeitos de um roubo.

O estudante Ailson Gomes de Lima, de 22 anos, afirma que ele e o sobrinho, Francisco José Gomes Lima, foram confundidos por policiais militares de Cruzeiro do Sul com suspeitos. Ele conta que o caso ocorreu no bairro São José, onde ele e o sobrinho moram.


O estudante afirma que nem ele e nem o sobrinho têm nenhum problema com a Justiça.


Ao G1 o comandante da Polícia Militar do município, tenente-coronel Lázaro Moura, informou que instaurou um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo para apurar os casos. “Ele tem a versão dele e precisamos agora ouvir os policiais”, disse.


Lima conta que no dia 17 desse mês, ele estava em casa quando policiais militares chegaram no local agredindo ele e o sobrinho afirmando que eles seriam suspeitos e que estariam envolvidos em um caso que ocorreu no mesmo dia quando um homem teria roubado uma moto, queimado o veículo e depois gravado um vídeo.


“Na madrugada do dia 17, eu estava dormindo quando meu sobrinho ligou para eu ir na outra casa. Aqui no terreno são três casas em um terreno só. Fui onde ele estava e ele pediu para eu ir comprar bebida, pois não queria dirigir. Quando voltei, a gente começou a conversar. Depois ouvimos um barulho, daí a namorada dele abriu a porta e viu que tinham duas pessoas armadas do lado da casa, ela fechou a porta com medo”, disse.


Lima conta que não sabia que as pessoas que estavam na casa eram policiais e que todos ficaram com medo pensando que eram bandidos.


“Em nenhum momento eles disseram que eram policiais. Meu sobrinho abriu a porta e depois eu corri para dentro do quarto junto com as outras pessoas que estavam na casa. Quando fui para o quarto, fechei a porta e eles ficaram batendo no meu sobrinho. Eles estavam encapuzados, eu tentei realmente pular a janela como eles colocaram no BO, mas foi porque pensei que eram bandidos”, afirma.


O estudante conta que os policiais falaram no BO que ele tentou fugir da polícia, mas que , na verdade, ele pensava que eram bandidos.


“Quando tentei pular a janela, um deles disse que ia me matar dentro de casa. Aí eu fechei a janela e me escondi debaixo da cama. Não foram eles que me encontraram debaixo da cama, foi eu que sai depois que soube que eram policiais. A namorada do meu sobrinho disse que viu que estava escrito COE na blusa deles e disse que era a polícia, aí eu mesmo sai”, acrescenta.


Depois, Lima conta que os policiais começaram a bater nele e no sobrinho. “Eles vieram perguntar porque eu tinha me escondido, aí começaram a me bater e insistiram para a gente assumir que éramos de facção criminosa. Quero deixar bem claro que nem eu, nem meu sobrinho pertencemos a facção criminosa e não temos nenhum problema com a Justiça, inclusive eu sou estagiário na Cidade da Justiça, estudo e trabalho”, diz.


O estudante diz que os policiais fizeram uma confusão e que os PMs estavam atrás de uma pessoa que mora no mesmo bairro dele.


“Os policiais estavam atrás de um tal de Ray, aí quando chegaram aqui e viram a moto, que tinha as mesmas características da que eles procuravam, ao invés de eles pedirem os documentos para ver se era a moto que o rapaz estava, já chegaram acusando e batendo na gente”.


Lima diz que procurou a Polícia Civil e a Polícia Militar e fez uma denúncia contra os policiais que estavam envolvidos na ação que ocorreu na casa dele e que espera uma resposta. “A polícia errou completamente e eu quero que essa história seja resolvida”, finalizou.


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