Governo fecha ano com guerra entre assessores, calote em servidores e com empresa alagada


O governo Tião Viana (PT) já caminha para um dos mais desastrados da história recente do Acre. Para se ter uma ideia, antes do apagar das luzes de 2017 terceirizadas pegaram calotes, deixando milhares de funcionários na mão nesse Natal, estagiários também ficaram sem receber, policiais tiveram vencimentos achatados, o governador pediu outro empréstimo para salvar a folha de pagamento e dois de seus principais assessores, os jornalistas Tião Maia e Leonildo Rosas se engalfinham nas redes sociais por causa do disparate salarial entre os dois. Maia acusa Rosas de ter levado para casa cerca de R$ 100 mil com próprio salário e de seus apaniguados, entre mulher, filhos e “adjacentes”. Leo devolveu na mesma moeda, acusando Maia de ser um caloteiro, inclusive de bares.


Para piorar ainda mais o quadro, a já falida Peixe da Amazonia, uma empresa criada pelo governo que o ex-presidente Lula, outro em vias de ser preso a qualquer momento, veio inaugurar ao menos duas vezes, amanheceu coberta por água nesta quarta-feira, 27. Uma subida no nível do rio Iquiri foi fatal para o elefante branco, criado para vender peixe, mas que acaba comprando peixe de Rondônia para poder fazer algumas entregas.


Mesmo debaixo de ameaças de greves e de ter suas vísceras expostas pelo assessor Tião Maia, que sabe demais sobre o PT, o Governo e os irmãos Viana, o próprio governador faz que não está venda nada. Pelo contrário. Ajudou a promover uma noite de distribuição de comendas nesta quinta-feira para prestigiar aliados e figuras importantes numa festa feita para seus dois candidatos a sucessores, o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, e o secretário de Segurança, Emylson Farias. Mesmo diante de tantas nuvens negras, com enganação, calotes e outros quitais, a oposição não se manifesta. Ninguém quis falar hoje de manhã sobre nenhum desses assuntos.


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