Os funcionários do Pró Saúde que ainda não foram demitidos arrecadaram alimentos, a maioria comprada do próprio bolso, e conseguiram organizar uma campanha que emocionou a muitos nesta véspera de Natal. Os sacolões foram distribuídos aos trabalhadores que já tiveram seus contratos cancelados. O deputado Raimundinho da Saúde (Podemos) idealizou a campanha, que teve envolvimento direto de sindicalistas e outros voluntários.
“Reencontramos ex-trabalhadores do Pró Saúde que passam necessidade extrema, por que ficaram sem salários e o décimo terceiro, que sempre era uma forma de melhorar no orçamento, também não veio neste ano. Algumas famílias não têm mais nenhuma renda. Outras são ajudadas por amigos. Levamos nossa mensagem de esperança. Para mim, esta guerra não está perdida”, disse o deputado que agradeceu a participação dos voluntários e a sensibilidade dos profissionais em saúde que ainda estão exercendo suas atividades.
Um projeto que transforma o Pró Saúde em autarquia estadual, de autoria do deputado, está aprovado na Aleac. Porém, foi vetado pelo governador Tião Viana, acusado de não se esforçar para salvar os empregos desse pessoal. O veto deverá ser analisado logo após o recesso parlamentar. Caso seja derrubado, a Aleac sanciona a lei e os funcionários não poderão ser demitidos.
