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Família faz campanha para ajudar em tratamento de menina de 1 ano que retirou olho após tumor

Criança teve TFD negado em Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Desesperada, a mãe levou a filha por conta própria a São Paulo, onde ela está em tratamento há cerca de um mês.


A pequena Heloise Rodrigues da Silva, de 1 ano, natural de Mâncio Lima, interior do estado, foi diagnosticada com retinoblastoma – tumor ocular – e o oftalmologista solicitou encaminhamento urgente para fora do estado.


Mas, segundo Maria Melo, mãe da criança, o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) negou o pedido tanto em Rio Branco como em Cruzeiro do Sul. Desesperada, a mãe levou a filha por conta própria para São Paulo, onde a menina está em tratamento há cerca de um mês.


A criança já foi submetida a uma cirurgia para a retirada do olho afetado e terá que esperar 40 dias para a colocação de prótese e aguardar o laudo para definir se será ou não necessário fazer a quimioterapia.


A mãe reclama falta de apoio do governo acreano e, sem recursos, para custear despesas, a família decidiu fazer uma rifa e colocar caixas coletoras de doações em comércios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.


Família distribuiu caixas com a foto de Heloíse para receber doações (Foto: Adelcimar Carvalho/ G1)

Família distribuiu caixas com a foto de Heloíse para receber doações (Foto: Adelcimar Carvalho/ G1)


“Ainda não fizemos um levantamento de quanto estamos gastando. A cirurgia foi feita pelo SUS. Estive no TFD em Cruzeiro do Sul e falaram que ela tinha que ir para a lista de espera. Tentamos também em Rio Branco e não aceitaram, disseram que tinha que esperar para fevereiro. Só que o médico que deu o laudo disse que o caso dela era de urgência e não podia demorar. Tanto é que aqui logo fizeram a cirurgia”, explica.


Procurado pelo G1, Gontran Neto, coordenador regional de Saúde, disse que não recorda do caso, mas explicou que muitas vezes não há vagas onde o paciente precisa ir.


“Quando se trata de TFD para fora do estado, só podem ser encaminhados quando estiver um agendamento no hospital que vai receber o paciente. Temos que aguardar abrir vagas. Às vezes, as pessoas vão por conta própria”, disse.


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