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Derrotados do PT atacam presidente do Sinteac, pré-candidata da Educação à Câmara Federal


Apadrinhado do governador Tião Viana, o suposto educador Wilson Guimarães (na foto acima, em gesto nada compatível com a docência) pediu socorro ao secretário de Educação e abandonou o cargo que exercia irregularmente na escola João Mariano da Silva. Foi expulso pelas facções criminosas que dominam a região. Fracassou na promessa de combater a violência no ambiente escolar, uma das metas de sua pífia campanha para presidente do Sinteac, quando acabou derrotado frente à professora Rosana Nascimento, reeleita. O “educador” havia sido nomeado pela própria esposa, Eliete Maia de Andrade, que exerce a função de diretora, contrariando a Lei de Gestão Democrática, que disciplina o ensino público no Acre, segundo a qual “é vedado aos diretores a nomeação de cônjuges e parentes em até segundo grau para a função de coordenador de ensino e coordenador http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo”. A irregularidade jamais foi questionada pelo secretário Marco Brandão e seu adjunto, Alberto Nunes, que puxaram o apadrinhado para exercer cargo de confiança na SEE.


Um ano após ser massacrado nas urnas, Guimarães reedita gestos típicos de meliante ao promover ataques pessoais contra a gestora do principal sindicato do Acre, recém eleita presidente do PPS e pré-candidata a deputada federal. Nas redes sociais, a mesma tropa que, em vão, tentou desclassificar Rosana, ressurge com uma artilharia semelhante à que deixou enfurecidos mais de 10 mil filiados (professores e funcionários de escola) do Sinteac e carimbou o passaporte da chapa governista para Manacapuru.


A Wilson, se juntam, em postagens insanas, o assessor especial do deputado Daniel Zen (PT), Vanduir Araújo, encarregado de denegrir a imagem da professora inclusive dentro do Sinteac. O servidor da SEE Justino de Queiroz da Costa Neto é outro membro da facção instalada no governo orientada a minar a pré-candidatura da presidente do Sinteac, ex-filiada do PT.


As ofensas foram ordenadas após o anúncio, feito pela própria sindicalista, de que disputaria a eleição atendendo ao chamamento dos educadores do Acre. Dois petistas que se apresentaram como candidatos da Educação caíram em descrédito perante a categoria após a maior greve da história, em 2015, quando o governo ameaçou demitir servidores e retirar direitos conquistados em represália à paralisação. O deputado Daniel Zen, ex-secretário de Educação, chegou a ser tachado de traidor. O deputado licenciado Sibá Machado, que deve seu mandato aos educadores, sequer prestou solidariedade aos trabalhadores, que ainda foram submetido a assédio moral.


Procurada, a professora Rosana Nascimento disse que “esse tipo de postura é bem típico de gente que não representa a categoria e não faz a luta em defesa da melhoria na qualidade da educação”.  A sindicalista disse que, numa provável candidatura a deputada federal, fará uma campanha de respeito aos educadores e  aos demais trabalhadores. “As ofensas serão tratadas no tribunal. Sou mãe, mulher, tenho meu nome limpo, não me sujeito a situações que não contribuam para avançar na nossa causa. Eu já esperava tudo isso”, reagiu a presidente do Sinteac.


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